CULTURA

Respeitável público: alunos de São Vicente aprendem a arte do circo

Escola no bairro Tancredo Neves terá apresentação especial sobre o tema na próxima terça-feira (26)

23 MAR 2024 • POR Da Reportagem • 17h30
Alunos falam sobre a experiência de aprender mais sobre o circo - Divulgação/PMSV

No próximo dia 26 - véspera do Dia do Circo -, a AMEI Visconde de Sabugosa, no Tancredo Neves, em São Vicente, prepara uma apresentação especial para celebrar a data, das 15 às 17h. Os alunos mostrarão tudo o que aprenderam este ano sobre a arte do picadeiro, com acrobacias, malabarismo, contorcionismo, mágica, equilibrismo, entre outras modalidades.

Professor da oficina de circo, Luiz Moretti, fala sobre os benefícios proporcionados pelas aulas. "Além do enriquecimento cultural, que ajuda a manter uma arte muitas vezes esquecida, as modalidades circenses envolvem muito movimento, estimulando a área motora, lateralidade e equilíbrio", destaca o pedagogo, completando que "o circo é inclusivo, porque envolve várias artes em um único espaço", explica.

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Comemorado também em 27 de março, o Dia do Teatro terá destaque na série de apresentações na escola. Assim, haverá um "combo" de atrações circenses e teatrais tendo os alunos como protagonistas. Responsável pela oficina de artes cênicas, a também pedagoga Daiane Sandra define como "duas expressões artísticas com benefícios que refletem na vida adulta, melhorando a comunicação, a dicção e ajudando a vencer a timidez, porque é um momento de colocar a imaginação em prática, de se soltar e viver outras pessoas".

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Aluna do 4º ano, Ana Luíza Emmerich, de 9 anos, conta que adora as aulas e já se acostumou à prática do contorcionismo. "Às vezes, em alguns movimentos de abertura, a virilha dói um pouquinho. Mas é tudo questão de treino", avalia.

O menino Paulo Augusto Ferreira, também de 9 anos, do 5º ano, conta que foi tudo muito novo para ele. "Nunca fui ao circo na minha vida. Deve ser muito divertido, porque é uma arte bem legal. Tenho vontade de trabalhar nessa área. Pode ser como mágico, equilibrista, malabarista...".

Já a aluna Maria Eduarda Castro, de 11 anos, do 5º ano, lembra que há alguns meses, quando começaram as aulas, os movimentos eram difíceis de executar. "Agora eu já consigo fazer a maioria, mas tenho muito a aprender", admite.

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Diretora da AMEI Visconde de Sabugosa, Andréa Luz salienta que as oficinas têm uma função maior que a de entreter. A gestora conta que as habilidades trabalhadas complementam o ensino regular, ofertado pela manhã. "No período da tarde focamos questões como disciplina, coordenação motora, expressão corporal, oralidade, socialização, respeito... Tudo por meio das oficinas de circo, dança, teatro, música, entre outras. As crianças nem percebem que as atividades ajudam no processo de aprendizagem", detalha Andréa, destacando que tais habilidades refletem positivamente no currículo normal".