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Política

Supremo autoriza transferências de Corrêa e Henry

Condenados a 7 anos e 2 meses de prisão cada um por envolvimento com o mensalão, os ex-parlamentares pediram para cumprir as penas próximos a parentes

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 20/12/2013 às 19:26

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, autorizou as transferências dos ex-deputados Pedro Corrêa e Pedro Henry, que cumprem pena no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília.

Condenados a 7 anos e 2 meses de prisão cada um por envolvimento com o mensalão, os ex-parlamentares pediram para cumprir as penas próximos a parentes. Corrêa irá para Pernambuco; Henry, para Mato Grosso.

Contabilizados os pedidos dos ex-congressistas, Joaquim Barbosa autorizou até agora sete transferências de réus do mensalão. Além de Henry e Corrêa, os ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane, o ex-deputado Romeu Queiroz e a ex-funcionária de agência de publicidade Simone Vasconcelos conseguiram autorização para cumprir as penas nas cidades onde vivem suas famílias.

Pedro Henry cumprirá pena no Mato Grosso (Foto: Divulgação)

O STF já determinou a execução das penas de 20 condenados por envolvimento com o mensalão. O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, também considerado culpado pelo STF, está foragido, provavelmente na Itália. O tribunal ainda precisa julgar recursos de três condenados, entre eles o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). Mas isso somente deve ocorrer em 2014.

Além disso, o relator do processo do mensalão e presidente do STF, Joaquim Barbosa, precisa definir as situações dos ex-deputados José Genoino e Roberto Jefferson, também condenados. Os dois sustentam que estão doentes e que, por esse motivo, precisam cumprir as penas em casa. Genoino chegou a ficar menos de uma semana na Papuda, mas, após alegar problemas cardíacos, deixou o presídio.

Um grupo de cerca de dez pessoas iniciou nesta sexta-feira uma manifestação em frente ao Supremo para protestar contra as prisões dos mensaleiros. Eles começaram a lavar a estátua da Justiça, mas foram interrompidos por aproximadamente 30 seguranças do STF. Houve bate boca e os seguranças recolheram vassouras e baldes que estavam com os manifestantes. Mais cedo, o grupo havia encaminhado e-mail para jornalistas anunciando que eram esperados 200 militantes para o ato "Baldaço no STF".

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