X

Política

Skaf prevê maior gasto na eleição ao governo paulista

A diferença de expectativa do peemedebista em relação aos gastos de agora e de quatro anos atrás se explica em boa parte pela perspectiva de poder

Publicado em 05/07/2014 às 10:19

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

O candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, prevê gastar até R$ 95 milhões na campanha que começa oficialmente amanhã. Trata-se de uma quantia 53% maior do que os R$ 62 milhões, em valores corrigidos, que ele estimou desembolsar em 2010, quando disputou o Palácio dos Bandeirantes pela primeira vez. É também o maior teto de gastos entre os atuais postulantes ao governo de São Paulo. O candidato petista, Alexandre Padilha, prevê teto de R$ 92 milhões. Já o governador tucano Geraldo Alckmin apontou um limite de R$ 90 milhões.

A diferença de expectativa do peemedebista em relação aos gastos de agora e de quatro anos atrás se explica em boa parte pela perspectiva de poder. Antes, o presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) era um azarão. Integrava um partido médio, o PSB, e poucos apostavam numa eventual vitória sua contra Alckmin e o petista Aloizio Mercadante.

Agora o cenário é outro. Seu tempo de TV pulou de 1 minuto e 44 segundos em 2010 para 5 minutos e 37 segundos neste ano. É o maior tempo entre os candidatos ao Palácio dos Bandeirantes, consequência do partido ao qual o empresário está filiado e de acordos como o fechado com o PP de Paulo Maluf, partido que já estava acertado com o petista Alexandre Padilha. O peemedebista tem ainda a simpatia da presidente Dilma Rousseff, que pedirá votos para Padilha, mas não esconde que seu principal interesse é a derrota dos tucanos no Estado.

Paulo Skaf, prevê gastar até R$ 95 milhões na campanha que começa oficialmente amanhã (Foto: Divulgação/PMTS)

Quando disputou pelo PSB quatro anos atrás, Skaf terminou a campanha em quarto lugar, com pouco mais de 1 milhão de votos (4 56%). Neste ano, Skaf figura em segundo lugar nas pesquisas, com 21%, atrás apenas de Alckmin, que tem 44%, segundo o Datafolha. Padilha, ainda de acordo com o levantamento, tem 3%.

O teto de gastos tem de ser entregue à Justiça Eleitoral antes do início oficial da campanha. Ele pode ser alterado no decorrer da disputa e nem sempre é alcançado. Skaf, em 2010, desembolsou apenas R$ 23 milhões dos R$ 62 milhões de teto que previu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Nacional

Incêndio em pousada em Porto Alegre deixa ao menos 10 mortos; Veja vídeo

O Corpo de Bombeiros afirma que ainda há pessoas desaparecidas

Polícia

Homem é morto em confronto com PMs em Guarujá

Um dos agentes envolvidos alegou que sua câmera corporal estava descarregada no momento dos tiros

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter