04 de Maio de 2024 • 09:33
Política
Com a saída de Serra do governo, o presidente Michel Temer (PMDB) resolveu reabrir as conversas com a cúpula do PSDB para tratar de um substituto para a pasta
O tucano pediu exoneração do cargo que ocupava no governo federal na noite desta quarta (22) / Agência Brasil
O ex-ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB-SP) enviou nesta quinta-feira (23) carta à direção do Senado na qual oficializa à a Casa sua disposição em retomar mandato. O tucano pediu exoneração do cargo que ocupava no governo federal na noite desta quarta (22).
Com a saída de Serra do governo, o presidente Michel Temer (PMDB) resolveu reabrir as conversas com a cúpula do PSDB para tratar de um substituto para a pasta. Hoje, três nomes circulam na cúpula do partido como opções para a chancelaria.
O próprio Temer teria mencionado a auxiliares a disposição em sondar o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para o posto. Outro nome que desponta nas cotações é do senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE), com quem Temer tem boa relação pessoal.
O nome do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) também é lembrado como uma opção.
Solução interna
Entre os tucanos também não está descartada a tentativa de oferecer uma solução interna para o Ministério das Relações Exteriores. Nesse cenário, o nome do embaixador Sérgio Amaral, hoje nos Estados Unidos, desponta como principal aposta.
Amaral tem boa relação com Serra e é muito ligado ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
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