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Política

Rede não é situação nem oposição, diz Marina Silva

Aos gritos de "Brasil urgente, Marina presidente", ela foi lançada ao Palácio do Planalto, que deve se chamar Rede Sustentabilidade

Publicado em 16/02/2013 às 19:42

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A ex-ministra e ex-senadora Marina Silva começou hoje (16) a coleta de assinaturas para criação de um novo partido político. Aos gritos de "Brasil urgente, Marina presidente", ela foi lançada ao Palácio do Planalto por cerca de mil militantes da futura legenda, que deve se chamar Rede Sustentabilidade.

Ao defender princípios éticos, Marina afirmou que a sigla não será "nem oposição, nem situação" ao governo Dilma Rousseff, mas admitiu fazer "alianças pontuais" em torno de ideias. Apesar de exigir "ficha limpa" para dirigentes e candidatos, os filiados podem ser dispensados dessa regra. A questão, no entanto, ainda não é consenso entre os apoiadores de Marina.

"Para filiar não precisa de ficha limpa", afirmou o deputado Walter Feldman (SP), que deixará o PSDB para fundar o novo partido. Em discurso, outro fundador, João Paulo Capobianco, assegurou que a legenda vai "coibir a entrada de ficha suja". Com um discurso recheado de menções ao meio ambiente, Marina definiu qual será a posição do novo partido em relação ao governo: "Nós não seremos nem oposição nem situação à Dilma (Rousseff). Se a presidente estiver fazendo algo bom para o Brasil, nossa posição é favorável. Se ela for contra o Código Florestal, nossa posição é contrária".

"É um partido para questionar a si próprio. Não pode ser um partido para eleição", completou a ex-ministra. "(O partido) não precisa ter postura de manada."

A ex-ministra lembrou ainda que a nova legenda não tem uma liderança única e, sim, multicêntricas (Foto: Divulgação)

Alianças

Marina afirmou que seus apoiadores são "diferentes", mas defendeu alianças com outros partidos. "Podemos fazer alianças pontuais. Não precisamos eliminar sonhos. Mas é preciso que fique claro que somos diferentes." A ex-ministra lembrou ainda que a nova legenda não tem "uma liderança única e, sim, multicêntricas".

Para poder se candidatar à Presidência pela nova legenda em 2014, Marina e os fundadores da sigla precisam conseguir 500 mil assinaturas até setembro de 2013. "Vamos dedicar os próximos três meses para a coleta de assinaturas. Não será difícil", previu Feldman.

Além dele, os deputados Alfredo Sirkis (PV-RJ), que não compareceu ao evento, e Domingos Dutra (PT-MA) e a vereadora de Maceió Heloisa Helena anunciaram o ingresso no novo partido. "Serei uma soldada da Marina", disse a também ex-senadora, em discurso que lançou a candidatura de Marina ao Planalto.

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