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Política

PSDB pode decidir desembarque do governo Temer na segunda

Uma reunião foi convocada para as 17h para analisar a 'conjuntura política' do país

Folhapress

Publicado em 08/06/2017 às 11:02

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O encontro será coordenado pelo presidente interino do partido, o senador Tasso Jereissati (CE) / Agência Senado

Com a participação dos presidentes estaduais, a Executiva Nacional do PSDB pode decidir na segunda-feira (12), em Brasília, o desembarque do governo Michel Temer. Uma reunião foi convocada para as 17h para analisar a "conjuntura política" do país. O encontro será coordenado pelo presidente interino do partido, o senador Tasso Jereissati (CE).

A reunião aconteceria já nesta quinta (8), mas com o prolongamento até sábado (10) do julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que pode cassar o mandato do presidente, a agenda foi revista.

A presença dos presidentes estaduais foi solicitada numa reunião no mês passado. O entendimento foi de que a crise era grave e a base do partido precisava ser "ouvida e envolvida".

No último dia 25 de maio, líderes do PSDB se encontraram no apartamento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo.

Um dia após esse encontro, o governador paulista Geraldo Alckmin afirmou que os "grandes nomes" do partido para uma eventual eleição indireta eram Jereissati e FHC.

No convite enviado aos presidentes estaduais de partidos, consta da pauta que haverá discussão para "referendo das ações adotadas pelo partido". Ninguém, porém, soube explicar do que se trata.

O PSDB paulista quer a saída do governo, mas a decisão teve que ser adiada. Nesta terça (6), Alckmin indicou não ser contrário ao desembarque do governo Temer.

Durante evento da Federação Brasileira de Bancos, ele afirmou ser importante aguardar antes o julgamento da chapa Dilma Rousseff/Temer.

Questionado sobre a opinião de aliados mais jovens que pedem desembarque imediato, disse: "Quem disse que eu sou contra o desembarque?", indagou Alckmin.

"Se você pegar as minhas declarações lá atrás eu disse que o partido deveria apoiar o governo, as medidas de interesse para o país, sem necessariamente participar com ministro", completou.

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