04 de Maio de 2024 • 05:39
Política
Ao defender a agenda de reformas, o deputado disse que "fora dessa agenda sobram muito poucas alternativas" para a correção de rumo da economia brasileira
Rodrigo Maia (DEM-RJ) classificou como "tímida" a proposta de reforma trabalhista / Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou como "tímida" a proposta de reforma trabalhista enviada pelo Palácio do Planalto ao Congresso. "Precisamos avançar em temas como o trabalho intermitente. Acho que a Câmara precisa dar um passo além do projeto do governo", disse em evento na capital federal nesta quarta-feira, 8, sem fornecer outros detalhes sobre o tema.
Maia reafirmou seu compromisso com a agenda de reformas do governo. "Temos compromisso com agenda de reformas e começamos semana que vem com terceirização. Depois, votamos a modernização das leis trabalhistas", disse.
Ao defender a agenda de reformas, o deputado disse que "fora dessa agenda sobram muito poucas alternativas" para a correção de rumo da economia brasileira. "O que acontece no Rio na Previdência pode acontecer no governo federal. Ou você não vai pagar (o aposentado) ou a inflação vai resolver esse problema", avaliou.
Para Maia, a reforma da Previdência não tem temas polêmicos. "Não são temas polêmicos. A aposentadoria rural não tem nada de polêmico", disse, ao defender a separação dos benefícios de prestação continuada do pagamento das aposentadorias rurais.
Sobre a regra de transição do atual sistema para o novo, o deputado fluminense disse que "qualquer ponto de corte é polêmico", porque sempre quem estiver próximo, mas fora da transição, reclamará. O presidente da Câmara participou de evento de inauguração do novo escritório da agência de notícias Bloomberg em Brasília.
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