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Política

Para evitar 'exploração eleitoral', Moro remarca interrogatório de Lula para novembro

Em despacho publicado na manhã desta quarta-feira (15), o magistrado afirmou que o objetivo é 'evitar a exploração eleitoral dos interrogatórios'

Folhapress

Publicado em 15/08/2018 às 16:05

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Em despacho publicado na manhã desta quarta-feira (15), o magistrado afirmou que o objetivo é 'evitar a exploração eleitoral dos interrogatórios' / Divulgação/Fotos Públicas

O juiz Sergio Moro remarcou para o dia 14 de novembro o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na ação que envolve o sítio em Atibaia (SP). Em despacho publicado na manhã desta quarta-feira (15), o magistrado afirmou que o objetivo é "evitar a exploração eleitoral dos interrogatórios".

Com ato em Brasília, o PT registra nesta quarta a candidatura de Lula à Presidência.
Inicialmente, o interrogatório de Lula, acusado pelo Ministério Público de beneficiar-se de reformas no sítio custeadas pela Odebrecht e OAS, estava marcado para o dia 11 de setembro, antes do primeiro turno das eleições.

"Um dos acusados foi condenado por corrupção e lavagem (...) e encontra-se preso por ordem do Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região, tendo a medida sido mantida pelos Tribunais Superiores. Apesar disso, o acusado apresenta-se como candidato à Presidência da República. Caberá ao Egrégio Tribunal Superior Eleitoral decidir a respeito", escreveu Moro no despacho.

O juiz também mudou a data dos demais interrogatórios, que começariam no próximo dia 27 de agosto. Agora, todos terão início em novembro. Também falarão a Moro, entre outros, Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro, Roberto Teixeira e José Carlos Bumlai.

O interrogatório é a última fase da instrução processual penal.

Esta ação investiga se Lula se beneficiou de R$ 1,02 milhão em benfeitorias no sítio de Atibaia (SP), que teriam sido pagas pelas construtoras Odebrecht e OAS. O Ministério Público Federal acusa o petista de ser o verdadeiro dono do imóvel, registrado no nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna. O ex-presidente nega todas as acusações.

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