08 de Outubro de 2024 • 08:20
Política
Apesar de ainda não ter recebido notificação de quais informações precisará fornecer à investigação, o ministro afirmou que vai colaborar com a PF e com o Poder Judiciário
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse hoje (11), em São Paulo, que reunirá, a partir de segunda-feira (13), informações sobre a agência de publicidade Borghi/Lowe, investigada na Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF), por suspeita de ter feito pagamento de propina a André Vargas, que teve o mandato de deputado cassado pela Câmara. A agência é uma das responsáveis pelas contas publicitárias do ministério.
Apesar de ainda não ter recebido notificação de quais informações precisará fornecer à investigação, o ministro afirmou que vai colaborar com a PF e com o Poder Judiciário. “Nós não precisamos esperar, imediatamente estamos estabelecendo uma sindicância, vamos fazer todo o levantamento e colocar tudo à disposição”.
O ministro disse ainda que tem interesse na transparência e na melhor aplicação dos recursos públicos na área da saúde. “Nós não podemos compactuar com nenhuma forma de utilização inadequada dos recursos da saúde”.
Sobre o aumento da dengue em São Paulo, Chioro disse que o estado já se encontra em situação de epidemia, porque ultrapassou os 500 casos por 100 mil habitantes. A partir de 300, já é considerada situação epidêmica, segundo o ministro.
Ele descartou que o armazenamento de água, devido à crise hídrica, seja fator exclusivo para o aumento na disseminação da doença. “Nós não devemos, por dever de honestidade, atribuir exclusivamente à crise hídrica o aumento do número de casos, porque nós também registramos, em regiões que não tiveram problema de falta d'água, um aumento de casos no estado”, disse.
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