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Política

Inclusão de Suape em CPI foi retaliação, afirma Campos

O presidenciável do PSB voltou a criticar duramente a gestão atual da Petrobras e do uso da defasagem de preços da gasolina para controle da inflação

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/05/2014 às 13:16

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O presidenciável do PSB, Eduardo Campos, disse nesta segunda-feira, 19, que a inclusão da investigação em torno do Porto de Suape na CPI da Petrobras no Senado foi uma retaliação política. Em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas (SP), Campos foi questionado sobre a inclusão e respondeu: "É óbvio que sim, é uma retaliação".

Ele se disse "completamente tranquilo" com relação a investigarem o porto que fica em Pernambuco, Estado que governou nos últimos sete anos. "(Suape) é uma empresa estadual bem gerida, com suas contas aprovadas, sempre gerida por quadros técnicos", defendeu. E repetiu que o que não pode acontecer é a investigação de Suape ou a possível investigação do Metrô de São Paulo, que atingiria a oposição tucana, tirarem o foco do processo de investigação da Petrobras.

Campos voltou a criticar duramente a gestão atual da Petrobras e do uso da defasagem de preços da gasolina para controle da inflação. O pré-candidato disse que, em um futuro governo, propõe gerir a Petrobras respeitando quatro princípios: escolher diretores por competência, blindar a empresa da corrupção, cumprir os planejamentos estratégicos e estabelecer uma regra "clara" para os preços dos combustíveis. Sem ser mais específico sobre como implementar tais pontos, Campos disse que eles dariam mais "estabilidade" às operações da estatal.

 Eduardo Campos disse que a inclusão da investigação em torno do Porto de Suape na CPI da Petrobras no Senado foi uma retaliação política (Foto: Divulgação)

Saída do governo

Perguntado se não é um contrassenso criticar tão duramente um governo do qual até pouco tempo atrás fazia parte, já que PSB era da base aliada de Dilma Rousseff até o ano passado, Campos afirmou que o PSB tem identidade e personalidade próprias. "Saímos pela porta da frente", disse.

O ex-governador de Pernambuco disse que esteve com o governo Dilma nos primeiros anos, pois apoiava as ideias em torno do qual se elegeu. Citou a chamada "faxina" nos ministérios, feita por Dilma em 2011, como uma "sinalização de correção de rumo". Mas criticou a presidente dizendo que ela "desviou desse caminho, começou a colocar pessoas atrasadas no centro do governo".
 

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