14 de Outubro de 2024 • 09:39
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje que a queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff é apenas a comprovação do que as manifestações do último domingo já anunciavam. Segundo o Instituto Datafolha, a avaliação ruim ou péssima do governo Dilma subiu de 44% para 62% após os protestos.
"E alguém tinha uma expectativa diferente do Datafolha? A rua já mostrou isso no domingo", comentou o peemedebista. Para Cunha, o momento agora é de observar como o governo reagirá para recuperar o apoio popular e dar tempo para essa recuperação. "Não espere que o governo ficará sem mobilidade. Ele tem necessariamente todo um processo político de um mandato inteiro para ser cumprido. O governo não vai ficar parado chorando", avaliou.
O presidente da Câmara disse que a Casa não impedirá que o governo participe do processo legislativo e que todo proposta do Executivo será votada. "Todos (os projetos) serão apreciados, mas a Casa também terá sua pauta independente da pauta que o governo está propondo", ressaltou.
O peemedebista lembrou que a insatisfação contra o governo já existia de longa data na Câmara e citou como exemplo negativo a forma como o Palácio do Planalto encaminhou a proposta de ajuste fiscal. "Vamos ver agora, dar um tempo para que o governo recupere seu processo político e recupere a forma de fazer política perante a Casa", concluiu.
Santos
Há pelo menos 60 anos se fala no Túnel da Zona Noroeste, que virou um verdadeiro fantasma a assombrar o Paço Municipal
Cotidiano
A partir de novembro, será mais cômodo acessar as praias do Litoral Norte