27 de Abril de 2024 • 04:13
O prefeito de São Paulo afirmou também acreditar que Lula será preso / Wilson Dias/EBC/Fotos Públicas
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), definiu nesta quarta-feira (25) a condenação em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um "golpe praticamente fatal" que vai beneficiar a candidatura à presidência de seu padrinho político, Geraldo Alckmin (PSDB).
"A candidatura de centro do governador Geraldo Alckmin (PSDB) sai ganhando diante dessa fragilidade do ex- presidente Lula. Outras candidaturas fora do campo da esquerda também vão se beneficiar, em que ponto as pesquisas vão dizer", disse, após sair de um encontro com o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, na Catedral da Sé.
Para ele, a condenação do ex-presidente por três votos a zero no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) foi um "goleada".
"Foi o mais duro golpe que o PT já recebeu na sua história. Mais forte que o próprio impeachment da Dilma. Porque estabeleceu uma pena mais dura que o juiz Sergio Moro havia definido, por unanimidade", disse. "Isso vai contagiar outras decisões e outras manifestações futuras, mesmo nos apelos nos embargos que o PT vai recorrer, dificilmente algum desembargador, algum juiz fará decisão diferente."
O prefeito afirmou também acreditar que Lula será preso. "Diante desse resultado é bem provável que Lula seja encarcerado até o fim deste ano e comece a pagar pelos seus crimes".
Além do evento na Sé, Doria foi até o show da cantora sertaneja Paula Fernandes, parte da festa de comemoração de aniversário de São Paulo.
Polícia
Um dos agentes envolvidos alegou que sua câmera corporal estava descarregada no momento dos tiros
Cotidiano
O acidente ocorreu por volta das 6h30, no cruzamento da Rua Comendador Martins com a Júlio de Mesquita