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Política

Dilma aproveita fim de semana para dar dicas a seus seguidores no Twitter

Antes das sete da manhã de ontem (20), ela começou uma série de tuítes sobre "O Livro de Tiradentes", de coordenação do britânico Kenneth Maxwell

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 20/10/2013 às 22:32

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A presidente Dilma Rousseff aproveitou o fim de semana para dar dicas culturais a seus quase dois milhões de seguidores no Twitter. Antes das sete da manhã de ontem (20), ela começou uma série de tuítes sobre "O Livro de Tiradentes", de coordenação do britânico Kenneth Maxwell, com participação de professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de Princeton e Harvard, fez questão de ressaltar a presidente, que é mineira.

Como explicou no microblog, a obra analisa a influência das ideias libertárias dos colonos ingleses nos Estados Unidos sobre a Inconfidência Mineira. "A sólida pesquisa de 'O Livro de Tiradentes' mostra como os inconfidentes mineiros se compararam aos americanos seja pelos impostos draconianos cobrados pela metrópole, seja pelos ideais de criar uma nova nação", tuitou.

No sábado, a presidente entrou no coro das homenagens ao poeta, compositor, escritor, dramaturgo e diplomata Vinícius de Moraes, que se estivesse vivo completaria 100 anos. Usando a "hashtag" - palavra-chave que marca cada assunto - "Vinícius100", a presidente teceu elogios ao "poeta de primeira grandeza, compositor genial e agitador cultural". "Os outros que me perdoem, mas Vinícius é fundamental", afirmou na última mensagem, depois de dizer que todo brasileiro se emociona ao ter contato com os versos do poeta.

A presidente Dilma Roussef tweetou sobre "O Livro de Tiradentes" (Foto: Reprodução/Twitter)

Bem mais cedo, antes das seis da manhã do sábado, a presidente contou a seus seguidores que tinha assistido, no dia anterior, ao documentário "O dia que durou 21 anos", do diretor Carlos Tavares, sobre a suposta participação do governo dos Estados Unidos no golpe militar de 1964. "Mesmo quem viveu os anos 60 fica surpreso com a extensão da interferência americana no Brasil naquele momento, revelada pelo documentário", afirmou ao recomendar o filme.

O documentário reúne gravações em poder do National Security Archives e documentos secretos da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos. Áudios revelam que Lincoln Gordon, embaixador americano à época, foi um dos articuladores do movimento que depôs o presidente João Goulart.

A presidente assistiu ao documentário na sexta em uma sessão de cinema no Palácio do Alvorada, juntamente com ministros e com Vera Paiva, filha do deputado Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar. "Conhecer a história do Brasil ajuda a entender melhor como chegamos a ser o que somos. Olhar para trás é importante. Assim aprendemos com os erros e reafirmamos nossos acertos", ensinou a presidente.

No fim da tarde de domingo, a presidente relatou ter enviado o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a Bali, na Indonésia, para participar do Fórum de Governança da Internet, evento que reúne interessados de todos os setores para a criação de um sistema múltiplo, no qual todos têm palavra.

"Defendemos governança da internet envolvendo governos, setor privado e, sobretudo, sociedade civil", disse Dilma, em referência ao modelo "multistakeholder", que segundo, a presidente, já é praticado no Brasil. "Defendemos neutralidade da internet. Respeito critérios técnicos e éticos. Sem restrições políticas, comerciais, religiosas, de qualquer natureza ", disse.

A autonomia online do Brasil passou a ser um dos temas preferidos de Dilma depois da revelação de que a NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos) interceptou comunicações da própria presidente e de empresas brasileiras, como a Petrobras. Dilma ficou tão irritada que cancelou a viagem programada a Washington, onde teria um jantar de honra.

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