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Política

Cunha diz que dará admissibilidade à PEC da redução da maioridade penal

"Criarei imediatamente uma comissão especial para, no prazo regimental de 40 sessões, dar um parecer para levar a matéria a plenário", complementou

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 27/03/2015 às 19:52

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Ao lado do governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, e com críticas ao PT, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou que na próxima semana dará a admissibilidade à PEC que reduz a maioridade penal, para que ela seja votada em plenário. "Criarei imediatamente uma comissão especial para, no prazo regimental de 40 sessões, dar um parecer para levar a matéria a plenário", complementou.

Ao falar da PEC, Cunha criticou duramente o PT. "A PEC da redução da maioridade penal estava parada há quatro anos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por causa do relator, um deputado do PT, o Luiz Couto, que a colocou na gaveta. A nova comissão, que não é mais comandada pelo PT, a colocou em pauta e obrigou este deputado a apresentar seu parecer."

No último compromisso da extensa agenda de atividades que cumpriu em São Paulo, nesta sexta-feira, 27, Cunha visitou a Rede de Reabilitação Lucy Montoro, ligada ao governo do Estado. Além da companhia de Alckmin, Eduardo Cunha foi ciceroneado pelo senador tucano Jose Serra e pela deputada tucana Mara Gabrilli.

Na entrevista concedida por Cunha e Alckmin, após a visita ao centro Lucy Montoro, a troca de elogios entre o peemedebista e o tucano foi uma constante. Alckmin agradeceu a visita do presidente da Câmara e falou dos projetos de interesse do Estado que estão sendo colocados em tramitação na Casa.

Eduardo Cunha dará admissibilidade à PEC da redução da maioridade penal (Foto: Agência Câmara)

Um deles, como o que classifica de hediondo os crimes contra agentes do Estado, já foi aprovado e segue agora para o Senado. Em menos de três meses na presidência da Casa, Cunha já deu urgência aos quatro projetos encaminhados pelo governador tucano. Indagado sobre se a troca de elogios seria uma aproximação entre PMDB e PSDB para as próximas eleições gerais de 2018, em razão do propagado desgaste entre seu partido e o PT da presidente Dilma Rousseff, Cunha disse: "Não estamos fazendo uma aproximação de partidos, mas sim uma aproximação de instituições."

Depois da visita ao centro Lucy Montoro, que durou mais de uma hora, Cunha, Alckmin e Serra conversaram ainda por mais de 15 minutos, numa sala onde foram servidos petiscos e café.

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