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Política

Campos chama Dilma de 'madrinha da inflação'

O provável candidato à Presidência lembrou que o setor elétrico brasileiro é comandado desde 2003 pela presidente, à época ministra de Minas e Energia de Luiz Inácio Lula da Silva

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 31/05/2014 às 16:57

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Em meio à necessidade de aportes bilionários para organizar as contas das empresas de energia, o problema que afeta o nível dos reservatórios e ativação de térmicas para suprir a demanda nacional, o provável candidato à Presidência, Eduardo Campos, atribuiu a atual crise do setor elétrico à presidente Dilma Rousseff. Nesta mesma semana, o pessebista já havia culpado Dilma diretamente pela alta do custo de vida, apelidando-a de "madrinha da inflação".

Num seminário para discutir diretrizes do programa de governo da chapa encabeçada pelo pessebista e que terá a ex-ministra Marina Silva como candidata a vice, Campos lembrou que o setor elétrico brasileiro é comandado desde 2003 por Dilma, à época ministra de Minas e Energia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Há 12 anos a presidente da República comanda o setor elétrico do País. Dá uma olhada no setor de energia como ele vai", disse Campos, que também afirmou que a crise tem feito com que os produtores do Centro-Oeste comprem geradores de eletricidade próprios para seguir operando.

Eduardo Campos chamou a presidente Dilma Rousseff de 'madrinha da inflação' (Foto: Agência Brasil)

O pré-candidato do PSB afirmou ainda que nos últimos três anos a matriz energética brasileira se tornou mais "suja" e que fontes renováveis começaram a "perder expressão". "Abandonamos o planejamento e o respeito a quem estudou (o tema), o respeito ao princípio fundamental da impessoalidade", argumentou, ressaltando que o Conselho Nacional de Política Energética foi enfraquecido no atual governo.

Em sua fala, Campos também disparou críticas contra a presidente pela condução da política econômica, sobretudo o baixo crescimento e a inflação. Sobre o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre, afirmou que as projeções indicam que o atual governo chegará ao fim com os índices de crescimento mais baixos da história republicana brasileira.

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