06 de Maio de 2024 • 10:23
Jair Bolsonaro disse que o Brasil 'não será mais refúgio de criminosos ou de bandidos' / Divulgação/Fotos Públicas
O presidente Jair Bolsonaro disse em Davos, na tarde desta terça-feira (22), que o Brasil "não será mais refúgio de criminosos ou de bandidos [escondidos] na capa de presos políticos".
Ele se referia à recente extradição do italiano Cesare Battisti, condenado pela morte de quatro pessoas em seu país de origem, nos anos 1970 - quando militava no grupo Proletários Armados pelo Comunismo.
O italiano viveu por anos no Brasil antes de ser preso na Bolívia e mandado para Roma.
A declaração foi dada em resposta à pergunta de uma jornalista italiana, no centro de convenções de Davos, QG do Fórum Econômico Mundial, onde Bolsonaro discursou duas horas antes.
Quando outro repórter italiano quis saber se o presidente mudara de ideia sobre mulheres e gays, alvos de comentários depreciativos durante a campanha, Bolsonaro se limitou a dizer: "Nada disso é verdade. Tanto que fui eleito."
TEMPORAIS NO SUL
Mais cedo, o governo gaúcho chegou a dizer que havia 57 mortos, mas depois retificou a informação
ENTENDA
Bolsonaro foi a Manaus participar de um evento do PL Mulher, ala presidida pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro