14 de Outubro de 2024 • 08:57
Política
O senador mineiro deu a declaração depois de participar de um almoço com as principais lideranças do PSDB na sede do Instituto Fernando Henrique Cardoso, no centro de São Paulo
O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), classificou como "uma piada" os rumores de que seu nome estaria na lista de políticos investigados na Lava Jato que será entregue ao Supremo Tribunal Federal nos próximos dias pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot. O senador mineiro deu a declaração depois de participar de um almoço com as principais lideranças do PSDB na sede do Instituto Fernando Henrique Cardoso, no centro de São Paulo.
A expectativa é de que até o começo da semana que vem Rodrigo Janot apresente ao Supremo a lista de políticos que apareceram nas investigações da Lava Jato, que apura a lavagem de cerca de R$ 10 bilhões envolvendo fraudes principalmente na Petrobras. Ainda não se sabe se o procurador-geral da República vai pedir a abertura de ações penais contra os políticos ou se vai pedir a aberturas de inquéritos para aprofundar as investigações.
Economia
Também participaram do encontro os senadores Cássio Cunha Lima (PB), líder do partido no Senado, Aloysio Nunes (SP), Tasso Jereissati (CE), José Serra (SP), além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Os tucanos disseram que o encontro foi marcado para "discutir a conjuntura nacional" e nenhum dos presentes confirmou participação na manifestação marcada para o dia 15 de março pelas redes sociais para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Depois da reunião de mais de duas horas, Aécio afirmou que há uma preocupação crescente com o quadro econômico do País e que as recentes medidas anunciadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff podem aumentar ainda mais o cenário recessivo, com piora da inflação e da taxa de desemprego.
"O cenário que nos aguarda é extremamente preocupante. Nos preocupa a fragilidade do País e a desorganização do governo na economia", disse Aécio, em rápida entrevista coletiva.
Ao falar da preocupação com os rumos do Brasil, Aécio criticou a presidente Dilma, dizendo que ela está desdizendo o que afirmou durante a campanha eleitoral e poderia mudar o slogan para "Brasil, país da mentira." O senador foi derrotado pela petista na campanha de outubro do ano passado.
Impeachment
Sobre as manifestações previstas para ocorrer no mês de março contra o governo petista, Aécio disse que numa democracia isso é natural. O presidente tucano classificou ainda de lamentáveis as declarações recentes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o escândalo da Petrobras. Na sua avaliação de Aécio, isso em nada contribui para que se resolva a crise que envolve a maior empresa brasileira.
Apesar das críticas, o senador reconheceu que, "felizmente", as instituições ainda funcionam no Brasil.
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