06 de Maio de 2024 • 19:06
O delegado da Polícia Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Nogueira, confirmou que o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, fugiu para a Itália. A informação foi confirmada à PF há pouco pelo advogado Marthius Sávio Lobato, que defendeu o executivo no processo do Mensalão.
Ontem, após a expedição do mandado de prisão contra seu cliente, Lobato chegou a fazer um acordo com a Polícia Federal pelo qual Pizzolato se entregaria na sede da Polícia Federal no Rio até o meio-dia deste sábado. A notícia de que ele teria saído do País vazou antes disso. O advogado ligou para Nogueira da casa da família Pizzolato, em Copacabana, confirmando que ele não estava no apartamento.
O delegado informou que, segundo o advogado, a nota sobre a fuga foi divulgada pelo próprio Pizzolato, sem sua interferência. O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão e multa por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Como tem dupla cidadania, ele tentará um novo julgamento na Itália.
Ontem, a Polícia Federal chegou a fazer inspeções nos dois endereços de Henrique Pizzolato em Copacabana, na Zona Sul do Rio, sem sucesso. No bairro, as informações dos vizinhos eram desencontradas, mas alguns chegaram a dizer que não viam o ex-diretor do Banco do Brasil nas redondezas há cerca de dois meses.
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