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Operação contra contrabando de cigarros prende 16 em SP e PR

As investigações começaram há cinco meses e tinham como objetivo combater uma organização criminosa que contrabandeava cigarros de origem estrangeira

Folhapress

Publicado em 11/10/2016 às 18:30

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Operação contra contrabando de cigarros prende 16 em SP e PR / Divulgação

O contrabando ilegal de cigarros resultou na apreensão de 700 mil maços e nas prisões de 16 pessoas em flagrante no interior dos Estados de São Paulo e Paraná após deflagração de uma operação da PF (Polícia Federal) e do Ministério Público Federal.

As investigações começaram há cinco meses e tinham como objetivo combater uma organização criminosa que contrabandeava cigarros de origem estrangeira, predominantemente do Paraguai.

Desde então, foram presos todos esses criminosos suspeitos de envolvimento -quatro deles em flagrante nesta terça-feira (11) por estarem com cargas de cigarros contrabandeados e por porte ilegal de arma de fogo.

Segundo agentes da Receita Federal, o contrabando de cigarro via Paraguai é tão vantajoso quanto o tráfico. Uma caixa com 500 maços de cigarros pode ser comprada, dependendo da marca, por R$ 324,80, ou R$ 0,65 por maço. Cada um é vendido depois, no Brasil, por até R$ 3,50.

O produto contrabandeado em grande quantidade entra no país por meio de barcos que atravessam o rio Paraná, na fronteira com o Paraguai.

Segundo a PF, foram cumpridos nesta terça 46 mandados, sendo 15 de prisão preventiva, 8 de condução coercitiva (quando o investigado é levado para depor e depois liberado) e 23 de busca e apreensão pela Operação Mortalha nos dois Estados. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Bauru.

Foz do Iguaçu, cidade que fica na fronteira com o país vizinho, foi um dos alvos da operação, assim como Londrina e Maringá, no Paraná, e Bauru, Arealva, Ourinhos, Promissão e Lins, em São Paulo.

A PF informou que os investigados responderão pelos crimes de contrabando e participação em organização criminosa. As penas, em caso de condenação, variam de dois a oito anos de prisão. Ainda foram apreendidos, desde a instauração do inquérito, em janeiro, 15 veículos, entre caminhões e carros.

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