27 de Abril de 2024 • 00:43
Macri defendeu que o Mercosul rejeite eleições venezuelanas / Associated Press
O presidente argentino, Mauricio Macri, disse nesta terça-feira (18), ao assumir a presidência pro-tempore do Mercosul, que o bloco deve rejeitar os resultados das "eleições fraudulentas" que vêm sendo celebradas na Venezuela e que encobrem a ideia de que o regime se trata de uma ditadura. O ditador Nicolás Maduro assume novo período de gestão a partir de 10 de janeiro.
"Não podemos deixar de nos preocupar com a crise humanitária a que estão sujeitos milhões de venezuelanos, muitos deles escapando do país, por conta da dura repressão do governo e da falta de condições de vida."
Macri pediu ainda que o bloco não baixe a guarda na pressão de "denunciar as fraudes eleitorais como as mais recentes e continuar trabalhando pela liberação dos presos políticos e a restituição da democracia".
Já o presidente boliviano, Evo Morales, defendeu aliado Maduro dizendo que a Venezuela está sendo vítima de uma "guerra econômica".
Acrescentou que o Mercosul deve "integrar e não expulsar membros", referindo-se à suspensão da Venezuela do bloco.
Também pediu que se "respeitem os problemas e a soberania de cada país", antes de criticar o regime chavista.
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