26 de Abril de 2024 • 15:51
Encontro foi realizado nesta quinta-feira (14) / Reprodução
O secretário de estado americano, Mike Pompeo, disse nesta quinta-feira (14) que Washington, Tóquio, Pequim e Seul concordaram que as atuais sanções contra o governo norte-coreano devem continuar sendo aplicadas até que Pyongyang abra mão completamente de suas armas nucleares.
Pompeo se encontrou em Seul com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e com o ministro de Relações Exteriores do Japão, Taro Kono.
Depois seguiu para Pequim, onde repetiu a afirmação e disse ter recebido o apoio do governo chinês, que é o principal aliado de Pyongyang.
Ao lado de Pompeo, o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, afirmou que todos apoiam a desnuclearização, mas que a questão não poderá ser resolvida do dia para a noite.
A declaração vai de encontro as afirmações da Coreia do Norte, para quem o processo deve ser feito por etapas e com ações recíprocas -uma indiciação de que o país espera receber um relaxamento das sanções conforme as conversas avancem.
Já Pompeo disse que o presidente americano, Donald Trump, deixou claro para o ditador Kim Jong-un a ordem que as coisas devem acontecer: primeiro a desnuclearização, depois o fim das sanções.
A declaração conjunta feita pelos dois líderes após a cúpula da última terça (12) defende o fim das armas nucleares na península Coreana, mas não estabelece como será este processo.
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