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Léo detona diretoria do Santos: 'Fui marginalizado'

O jogador reclamou do tratamento recebido por parte do Conselho Gestor do clube, que não quis renovar o contrato que venceu no último dia 30

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 02/05/2014 às 17:12

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Uma semana depois de anunciar a aposentadoria do futebol profissional, o lateral-esquerdo Léo fez duras críticas à diretoria do Santos nesta sexta-feira. O jogador recebeu a imprensa na sua casa, na Baixada, e reclamou do tratamento recebido por parte do Conselho Gestor do clube, que não quis renovar o contrato que venceu no último dia 30.

De acordo com ele, o anúncio da decisão do Conselho foi feito numa reunião a portas fechadas com cinco gestores e o presidente Odílio Rodrigues. "Contaram uma história linda, comovente, quase chorei de tão triste. A historinha para chorar, contando de outros jogadores, era para falar que o contrato não seria renovado. Não me foi dado direito de nada, foi uma decisão unânime. Parecia que estavam lidando para um menino que saiu do juvenil para o profissional. Não existiu preparo, foi uma coisa fria."

Depois de renovar contrato no fim do ano passado, Léo não conseguiu entrar em forma e quase não foi utilizado pelo técnico Oswaldo de Oliveira. Entrou só diante do Mixto, em Cuiabá, pela Copa do Brasil, participando de pouco mais de 15 minutos de partida.

 Léo fez duras críticas à diretoria do Santos nesta sexta-feira (Foto: Divulgação/Santos FC)

"Eu queria fazer dois jogos decentes, não terminar contra o Mixto. O estádio todo gritando o meu nome eu senti: acabou aqui. Falei para alguns jogadores no banco que senti isso. Sei que não aguento os 90 minutos. Jogador tem prazo de validade e eu tenho o meu. Mas 15, 20 minutos posso fazer. Mas não me foi dada a oportunidade de nada."

O jogador mostrou-se magoado pelo tratamento dispensado a ele, que atuou em 455 partidas e se tornou o atleta que mais títulos conquistou com a camisa santista após a "era Pelé". "Não voltei a esse clube por dinheiro e eu provei. Quero ver um Santos diferente. Eu aprendi desde quinta-feira, perdendo noite de sono, chorando, como não se deve tratar um jogador. Fui marginalizado por eles, por toda a história, por tudo o que fiz de errado, pelas polêmicas. Fiz muita besteira. Não sou santinho, não. Estou mais para lobo mau do que para qualquer outra coisa. Resumir a minha história a uma página no site 'Obrigado, Léo' não dá."

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