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Cotidiano

PT santista vive clima de pré-eleição interna

O Processo de Eleições Diretas (PED) do PT permite que as instâncias municipais recebam inscrições de candidaturas para presidente até 11 de setembro

Publicado em 16/07/2013 às 15:41

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Partido que já teve cerca de 11 mil filiados em Santos, o PT vive hoje um clima de pré-eleição interna. Embora faltem quase dois meses para o fim do prazo de inscrição de chapas, a legenda da estrela vermelha já tem quatro pré-candidatos para presidir a executiva municipal, atualmente sob a batuta do professor de História Cecílio Melo. A definição será em novembro.

O Processo de Eleições Diretas (PED) do PT permite que as instâncias municipais recebam inscrições de candidaturas para presidente até 11 de setembro. Em Santos, há quatro pré-candidatos: a ex-deputada estadual Maria Lúcia Prandi, o vereador Adilson Júnior e os ex-candidatos a vereador Francisco José Nogueira da Silva, o Chico do Settaport, e Rafael Ambrósio.

Prandi está sem mandato na Assembleia Legislativa há alguns anos, Adilson está em seu segundo mandato (recebeu 2.870 votos), enquanto que Chico do Settaport (Sindicato dos Empregados Terrestres em Transportes Aquaviários) não se elegeu apesar dos 2.060 votos, e o  eto Rafael Ambrósio também teve frustrada sua tentativa de chegar ao Legislativo santista ao receber 1.053 votos.

Partido tem quatro pré-candidatos à presidência da executiva municipal (Foto: Arquivo/DL)

Ao contrário do que ocorreu na eleição de Cecílio Melo, que foi candidato único para a presidência do PT santista, dificilmente essa eleição interna da legenda terá um candidato de consenso.

A sigla tem hoje cerca de 2.600 filiados em Santos e conta, além de dois vereadores (Adilson Júnior e o novato Evaldo Stanislau), com uma deputada estadual com base eleitoral no Município, a ex-prefeita Telma de Souza.

No ano passado, Telma foi a segunda colocada na eleição municipal, perdendo a disputa pelo Palácio José Bonifácio ao receber 41.623 votos, ficando atrás do atual prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).

Embora no passado recente, o PT santista tenha lançado poucos candidatos em eleições proporcionais (como as do próximo ano, que vão escolher deputados estaduais e federais), Cecílio Melo conta que essa estratégia pode não se repetir em 2014.

“O cardápio de candidatos poderá ser maior”, explicando que em caso de várias candidaturas a um mesmo cargo, os votos em eventuais não eleitos podem ser úteis para eleger os principais nomes da legenda.

Cecílio comenta o fato de o País passar atualmente por uma “crise de democracia representativa” e que, nesse contexto, cabe aos partidos serem mais ágeis nas respostas à população.

Eleições diretas

O PT é um dos poucos partidos do Brasil em que os filiados elegem diretamente seus dirigentes. Para a executiva nacional, se inscreveram seis nomes. A definição se dará em novembro. Segundo Cecílio, que passará o bastão da legenda no dia 10 de fevereiro, “é a partir do PED que começam as discussões sobre os candidatos para o próximo ano”.

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