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Cotidiano

Projeto para Escola Acácio de Paula Leite Sampaio, em Santos, já gera especulação

Desde 2019, a promessa é que o prédio se tornaria sede da Escola do Legislativo

Carlos Ratton

Publicado em 27/08/2021 às 07:30

Atualizado em 28/08/2021 às 22:36

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Prédio foi tombado em 2016 pelo Codepasa e é de proteção total / Nair Bueno/DL

Escola do Legislativo ou de Cursos Profissionalizantes? Essa é a mais nova discussão que está sendo travada de bastidores sobre o futuro da escola Acácio de Paula Leite Sampaio, localizada à Rua Sete de Setembro, no bairro Vila Nova.

A proposta inicial é que a instalação no prédio da Escola do Legislativo e da Cidadania de Santos, projeto da Câmara de Vereadores, que não conseguiu tirar do papel as reformas necessárias de readequação do imóvel.

Por isso, depois de dois anos sem que o prédio começasse a ser ocupado, há rumores que o edifício poderá voltar a sediar cursos técnicos profissionalizantes gratuitos, só que para área portuária, a jovens carentes do Centro e periféricos da Cidade.

Movimento neste sentido vem sendo articulado pelo ex-vereador Martinho Leonardo que, no início do mês, esteve reunido com a Direção da Associação Comercial de Santos (ACS) e com o atual presidente da Câmara de Santos, Adilson Júnior (PP). Esse último, segundo Martinho, teria se mostrado entusiasmado com a ideia.

"Os empresários portuários, reclamam que há falta de mão de obra qualificada e especializada", afirmou ontem Leonardo à Reportagem, garantindo que essa proposta atingiria um maior número de interessados e a Escola do Legislativo continuaria a funcionar na sede do Legislativo, como vem ocorrendo até hoje.

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Em novembro de 2019, a Câmara de Santos assumiu o prédio da escola, onde seria instalada a Escola do Legislativo e da Cidadania e outros anexos. O prédio abrigaria as instalações administrativas e manteria parte do imóvel para a sua finalidade original, implantando assim a Escola do Legislativo, voltada à capacitação de servidores e à oferta de cursos à população.

O então presidente da Câmara, vereador Rui De Rosis (PSL), revelava que a iniciativa iria aprimorar a prestação de serviço e aproximar a população da Câmara. O prédio foi transferido pela Prefeitura naquela ano. O decreto foi assinado pelo então prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) em solenidade realizada na área livre do imóvel.

Procurada, a Câmara informa que logo após assumir a escola ocorreu a pandemia, que já consumiu por volta de um ano e meio a atenção. No entanto, existe planos mas, dada a complexidade que o edifício apresenta "por ser um patrimônio histórico, por se tratar de revitalização, aliada à complexidade do rito burocrático da gestão do poder público, estamos finalizando as avaliações para dar o melhor encaminhamento possível", resume em nota.

A escola é de proteção total e foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Codepasa) em 2016.

 

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