26 de Abril de 2024 • 04:20
Os militantes do Estado Islâmico tomaram a pequena cidade de Husseiba, no Iraque, na província de Anbar, dias após terem capturado a cidade de Palmira, na vizinha Síria, onde o grupo matou hoje dezenas de soldados do governo.
Husseiba foi capturada durante a noite, quando a polícia se retirou após ficar sem munição.
"Nós não recebemos nenhuma ajuda do governo. Nossos homens lutaram até a última bala e vários deles foram mortos", disse o líder tribal de Albu Fahd, Sheike Rafie al-Fahdawi. "A situação é muito crítica. Os militantes estão cerca de 5 quilômetros da base militar de Habbaniyah, que agora está em perigo", acrescentou.
Husseiba está cerca de 7 quilômetros de Ramadi, onde estão os militantes. Al-Fahdawi disse que, com a queda do Husseiba, os militantes se aproximaram da base militar estratégica de Habbaniyah, que ainda é mantida pelas forças do governo.
Em Palmira, na Síria, um ativista disse que cerca de 280 soldados e forças pró-governo foram mortos desde a captura da cidade, na quarta-feira.
De acordo com o ativista, os combatentes usavam alto-falantes para alertaram os moradores que estavam abrigando soldados, o que levou muitos residentes a saírem de suas casas para entregarem os soldados que se misturaram com a população civil.
Talal Barazi, governador da província central de Homs, que inclui a cidade de Palmira, disse que os militantes tem sequestrado diversas pessoas e que podem "ter cometido um massacre".
De acordo com autoridades, o próximo alvo do Estado Islâmico parece ser a base militar perto de Palmira, onde muitas tropas se recuaram. Reforço foi enviado para o local.
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