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Cotidiano

Bolsas dos EUA fecham em alta por otimismo com temporada de balanços

O índice Dow Jones ganhou 61,66 pontos, ou 0,46%, fechando a 13 390,51 pontos. O Nasdaq avançou 14,00 pontos (0,45%) e fechou a 3.105,81 pontos.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 09/01/2013 às 20:28

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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira (9), impulsionadas pelo otimismo com a temporada de balanços corporativos, iniciada na noite de ontem com os resultados trimestrais da Alcoa. A recuperação das ações da Boeing, após as perdas recentes, também ajudou os mercados a fecharem no território positivo, em um dia sem indicadores econômicos importantes.

O índice Dow Jones ganhou 61,66 pontos, ou 0,46%, fechando a 13 390,51 pontos. O Nasdaq avançou 14,00 pontos (0,45%) e fechou a 3.105,81 pontos. E o S&P 500 teve alta de 3,87 pontos (0,27%), encerrando a sessão a 1.461,02 pontos.

Nesta terça-feira à noite, a Alcoa informou que teve um lucro líquido de US$ 242 milhões no quarto trimestre de 2012, ou US$ 0,21 por ação. Excluídos itens extraordinários, o ganho da empresa foi de US$ 64 milhões, ou US$ 0,06 por ação, em linha com a previsão dos analistas. A receita da empresa alcançou US$ 5,9 bilhões nos últimos três meses do ano passado, superando os US$ 5,6 bilhões estimados. Além disso, a Alcoa previu que a demanda global por alumínio crescerá com mais força em 2013 do que no ano passado.

"Este é um trimestre em que teremos a oportunidade de focalizar os lucros, e isso é refrescante. A Europa está estável, pelo menos no momento, e os problemas políticos em Washington provavelmente não vão ressurgir até meados de fevereiro. Esta é uma temporada de balanços na qual podemos focalizar os lucros, e isso é muito bom", comenta Randy Frederick, diretor executivo de negócios ativos e derivativos da Charles Schwab.

Na Europa, os investidores ignoraram os dados da produção industrial da Alemanha em novembro, que ficaram abaixo das previsões. "É uma indicação de que os investidores entraram em 2013 num estado de espírito melhor. Se a zona do euro está começando a se estabilizar, e isso permanece sujeito a incertezas, você vai querer investir em ações, e não em renda fixa, que está sobrevalorizada", afirma o estrategista Peter Dixon, do Commerzbank. O índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, fechou em alta de 0,74%, em 6.098,65 pontos, maior nível desde maio de 2008.

Apesar do otimismo desencadeado pelo balanços da Alcoa, as ações da companhia de alumínio fecharam em queda de 0,22%. Outro destaque no noticiário corporativo foi a Herbalife. Os papéis da empresa tiveram sua negociação temporariamente interrompida, após atingirem o limite de alta, e encerraram o dia com ganho de 4,17%. O salto ocorreu após a notícia de que a Third Point assumiu uma participação de 8,2% na empresa global de nutrição.

Já a Clearwire registrou valorização de 7,19%. A operadora de banda larga recebeu na noite de ontem, da Dish Network, uma oferta de compra de US$ 5,15 bilhões, maior do que a feita pela Sprint Nextel, que no mês passado ofereceu US$ 2,2 bilhões para comprar a metade da Clearwire que ainda não possui.

Enquanto isso, a Boeing ganhou 3,55%, se recuperando das fortes perdas dos últimos dias, em meio às notícias de problemas com o novo modelo 787 Dreamliner. Um executivo da companhia teve de vir a público hoje para afirmar que a aeronave é segura e confiável, após uma série de incidentes recentes, incluindo um incêndio em uma unidade que estava estacionada no aeroporto de Boston, na segunda-feira.

No setor de tecnologia, a Apple perdeu 1,56%, depois do Wall Street Journal noticiar que a empresa pretende lançar uma versão mais barata do iPhone, em função da crescente competição no setor de smartphones. Já o Facebook ganhou 5,26%, fechando acima de US$ 30,00 pela primeira vez desde julho do ano passado. A empresa anunciou uma entrevista coletiva para a próxima semana, desencadeando especulações de que poderá apresentar um novo produto. As informações são da Dow Jones.

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