06 de Maio de 2024 • 11:27
Pacientes e funcionários do Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, não almoçaram ontem / Luiz Torres/Arquivo/DL
Pacientes e funcionários do Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, não almoçaram ontem. Tomaram apenas uma sopa rala, feita por nutricionistas e um menor aprendiz. A denúncia é do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Refeições coletivas da Baixada Santista e Litoral (Sintercub).
Segundo o sindicato, 26 merendeiras estão sem receber a cesta-básica e o adiantamento salarial de novembro. Souberam ainda que o 13º salário será parcelado em quatro vezes e as que saíram de férias não receberam corretamente.
O presidente do sindicato, Abenésio Santos, explica que a empresa terceirizada JLA não quer pagar o que deve e o gestor do hospital, gerido por uma organização social, “não tem autonomia para resolver nada”. Segundo ele, a categoria poderá deflagrar greve por tempo indeterminado se a situação piorar.
Outro lado
A Prefeitura informou que os repasses à Fundação ABC (FUABC), gestora do hospital, encontram-se em dia. Já a FUABC esclarece que não procedem as informações sobre paralisação do fornecimento de refeições aos pacientes ou mudanças nas dietas pré-estabelecidas. A alimentação para os pacientes internados é administrada normalmente.
Mas, o fornecimento de refeições aos funcionários foi paralisada pela empresa JLA, porque o Complexo não recebeu neste mês o repasse do Governo do Estado, que deveria estar disponível no dia 15 de novembro. Dessa forma, a JLA recebeu do Complexo o correspondente a 70% do pagamento do mês, referente à parcela quitada pelo Município, faltando saldar 30%, do Estado.
Na manhã de ontem, a diretoria do Irmã Dulce reuniu-se com a empresa JLA e foi acordada a retomada de 100% do fornecimento da alimentação mediante adiantamento de R$ 55 mil. O valor já foi depositado e o serviço deve ser normalizado.
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