26 de Abril de 2024 • 23:50
O presidente também disse ser um defensor da liberdade de expressão / John Locher/Associated Press/Estadão Conteúdo
Em discurso nesta sexta-feira (24) na convenção da União de Conservadores dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump voltou a atacar a mídia e defendeu o fim do anonimato de fontes jornalísticas.
"Eu sou contra as pessoas que inventam histórias e inventam fontes. Eles não deveriam usá-las a não ser que usem o nome de alguém", declarou o republicano. "Vocês verão as notícias desaparecerem como nunca antes."
O presidente também disse ser um defensor da liberdade de expressão, afirmando que, se a mídia tem liberdade para escrever histórias contra ele, ele tem o direito de criticar duramente as "pessoas desonestas" que inventam "notícias falsas".
"Eu não sou contra a imprensa (...) Sou apenas contra a mídia ou imprensa de notícias falsas," afirmou Trump, diante de uma plateia entusiasmada que repetidas vezes interrompeu o presidente aos gritos de "USA! USA!".
Um opositor foi hostilizado pelo público e retirado da convenção por seguranças.
O republicano voltou a celebrar sua vitória nas eleições de novembro, dizendo ser algo "como nunca se viu antes". Ele disse ter angariado o apoio de vários eleitores de Bernie Sanders, socialista derrotado por Hillary Clinton nas primárias do Partido Democrata.
"O fato é: eu gosto do Bernie Sanders", declarou o presidente, acrescentando que o democrata "tinha razão" ao criticar o livre comércio.
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