25 de Abril de 2024 • 23:31
Após meses de forte expansão do mercado de trabalho nos Estados Unidos, a criação de vagas se desacelerou em janeiro, em mais um sinal de atenção para a recuperação econômica americana.
O país gerou 151 mil postos em janeiro e a taxa de desemprego caiu de 5% para 4,9% no mês passado, informou nesta sexta-feira (5) o departamento de estatísticas do trabalho do governo americano.
Os setores que mais perderam postos foram mineração (-7.000), transporte e armazenamento (-20 mil) e serviços de educação (-39 mil), acentuando tendências sazonais.
Os dados dos últimos meses foram revisados para alta de 280 mil vagas em novembro e 262 mil em dezembro.
Os números do desemprego e inflação são monitorados pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) nas decisões sobre o ritmo de elevação da taxa básica de juros do país.
Na reunião de janeiro, o Fed manteve a taxa entre 0,25% e 0,50% de olho nos efeitos da instabilidade internacional e no choque do petróleo na economia americana.
O setor da mineração vem sofrendo baixas consecutivas há meses.
A inflação continua praticamente zerada. Mas, em janeiro, a média de salário no setor privado teve aumento de 2,5%, subindo US$ 0,12, para US$ 25,39 ganhos por hora.
Os setores que mais contrataram foram comércio de varejo (58 mil), serviços de alimentação e bebida (47 mil), saúde (37 mil), atividades financeiras (18 mil) e indústria manufatureira (29 mil).
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