26 de Abril de 2024 • 05:52
Intensos bombardeios continuaram na cidade de Aleppo, no norte da Síria, nesta sexta-feira, atingindo uma clínica, uma mesquita e o consulado da Rússia. O ataque de um grupo rebelde contra a mesquita, que fica na área controlada pelas forças governamentais, deixou ao menos 15 mortos.
Já o bombardeio contra a clínica, que fica em uma área rebelde, provocou graves danos no edifício e deixou vários feridos.
O Ministério das Relações Exteriores russo condenou o bombardeio de seu consulado, chamando-o de um "ataque terrorista". Segundo o ministério, ninguém ficou ferido quando um morteiro atingiu o local. Todos os diplomatas russos foram transferidos para fora de Aleppo em janeiro de 2013 e,
desde então, o consulado foi guardado por cidadãos sírios.
A Rússia disse acreditar que o ataque de morteiro foi realizado pela Frente Nusra, afiliada da Al-Qaeda.
O ataque contra a clínica ocorreu pouco mais de 24 horas depois de um bombardeio contra um hospital apoiado pela ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), nesta mesma zona rebelde. O número de vítimas no ataque ao hospital Al-Quds subiu para 50, segundos informações atualizadas da ONG. Apenas nesta semana, cerca de 200 civis morreram na cidade.
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