05 de Maio de 2024 • 02:17
Saúde
Os oftalmologistas explicam que as ocorrências mais comuns na infância são os erros refracionais, como miopia e astigmatismo, facilmente corrigidos com a prescrição de óculos
Além de providenciar a matrícula na escola e o material escolar, nesta época do ano os pais devem agendar uma consulta no oftalmologista para os filhos em idade escolar. Segundo estudos, de cada 4 crianças em idade escolar uma tem problemas na visão que, se não tratados, podem afetar o aprendizado, a personalidade e o comportamento na escola.
Os oftalmologistas explicam que as ocorrências mais comuns na infância são os erros refracionais (miopia, astigmatismo e hipermetropia), facilmente corrigidos com a prescrição de óculos. “Geralmente, os pequenos dão sinais de que não estão enxergando bem. Cabe aos pais, avós e professores ficarem atentos e tomarem as providências, que começam com uma visita ao oftalmologista”, explica o professor doutor em Oftalmologia, Marcello Colombo Barboza, diretor do Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos.
Alguns dos sinais que indicam que as crianças estão com dificuldade para ver são: sentar sempre muito perto da tevê ou levar o livro muito próximo do rosto, perder-se na leitura ou usar o dedo como guia para ler, apertar os olhos ou erguer a cabeça para ver melhor, esfregar os olhos com freqüência e queixar-se constantemente de dor de cabeça e olhos cansados.
Também merecem atenção sintomas como: sensibilidade à luz ou lacrimejamento excessivo, fechar um olho para ler, ver tevê ou enxergar melhor, evitar atividades que exigem a visão de perto como, ler, fazer a lição de casa e usar o computador; ou ainda as que exigem a visão de longe, como a prática de esportes e outras atividades de lazer.
Outro sinal importante de problemas de visão nas crianças é a queda no desempenho escolar e das notas. "Às vezes, a dificuldade do aprendizado vem da dificuldade de enxergar bem”, alerta o especialista.
O ideal é que a criança em idade escolar consulte o oftalmologista antes de entrar na escola, e, depois, a cada dois anos, se ela não tem problema de visão. Se tiver, ela deve ver o especialista anualmente.
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