05 de Maio de 2024 • 01:56
Saúde
Segundo a secretaria, as três pessoas teriam contraído a doença em Mairiporã. São os primeiros casos confirmados da doença nesse ano de 2018 e os primeiros óbitos registrados na Grande São Paulo.
De acordo com a secretaria de Saúde de São Paulo, de julho de 2016 e dezembro de 2017 ocorreram 595 mortes de macacos por febre amarela / Fotos Públicas/Pedro Moraes
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou hoje (6) a morte de duas pessoas por febre amarela silvestre na Grande São Paulo nesse início de ano. Uma outra pessoa está internada no Hospital das Clínicas por causa da doença. O estado de saúde dela não foi informado.
Segundo a secretaria, as três pessoas teriam contraído a doença em Mairiporã. São os primeiros casos confirmados da doença nesse ano de 2018 e os primeiros óbitos registrados na Grande São Paulo.
Com isso, já são 12 o número de óbitos registrados no estado de São Paulo desde o ano passado. As mortes ocorreram nas cidades de Américo Brasiliense, Amparo, Batatais, Monte Alegre do Sul, Santa Lucia, São João da Boa Vista, Itatiba e Mairiporã.
Balanço da secretaria informa que 27 casos autóctones (quando a doença é adquirida dentro do próprio município) de febre amarela silvestre foram confirmados no estado de São Paulo desde 2017. Os casos foram registrados nas cidades de Águas da Prata, Campinas, Santa Cruz do Rio Pardo, Tuiti, Mococa/Cassia dos Coqueiros, Jundiaí e Mairiporã. Não há casos de febre amarela urbana registrados no Brasil desde 1942.
Segundo o órgão, a vacina contra febre amarela é indicada para áreas de risco previamente definidas e, nessas áreas com recomendação, a cobertura vacinal é de aproximadamente 80% nos últimos dez anos.
“É importante deixar claro que o esquema vacinal é composto por dose única, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A imunização não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo)”, informou a secretaria.
Com relação às mortes ou adoecimento de primatas não humanos como macacos e bugios, a secretaria informou que entre julho de 2016 e dezembro de 2017 ocorreram 2.588 casos no estado, com 595 confirmações da doença.
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