04 de Maio de 2024 • 04:41
O Ministério da Saúde está monitorando quatro casos de doença registrados com quatro peregrinos estrangeiros que vieram participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que começa terça-feira (23) no Rio. Foram identificados três casos de diarreia em pessoas que vieram da Colômbia e um de malária em um viajante que chegou da África.
Segundo o diretor do Departamento de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Guilherme Franco Netto, os casos não são preocupantes. “Os três casos de diarreia são diarreia leve, possivelmente por intoxicação alimentar, ocorrida no fluxo da vinda dessa pessoas. Não são casos que preocupam, porque não têm relevância de transmissão.”
Ele disse que, no caso do paciente com malária, o risco de transmissão é mínimo. “Poderia haver uma transmissão, mas o caso foi precocemente identificado. A pessoa chegou no dia 10 e, no dia 17, já tinha sido feito o diagnóstico pela Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz]. A possibilidade de essa pessoa transmitir malária é praticamente nula.”
Segundo Franco Netto, a área de saúde está atenta a epidemias globais, como a gripe aviária e o sarampo, e todos os cuidados foram tomados para evitar que essas doenças cheguem e se alastrem pelo país. Os profissionais da rede de saúde foram orientados a ficar atentos à possibilidade de tais doenças, informou o médico.
Uma das ações tomadas pelo Ministério da Saúde para evitar contágio de doenças durante a Jornada Mundial da Juventude foi a imunização, com a tríplice viral, de pessoas que trabalham na rede de saúde, em hotéis, bares e restaurantes na cidade do Rio de Janeiro. O evento, primeiro compromisso internacional do papa Francisco desde que assumiu o pontificado, começa terça-feira (23) e vai até o dia 28 deste mês.
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