04 de Maio de 2024 • 06:18
Com 378 casos de dengue confirmados desde o início do ano até a tarde desta quarta (6), Santos entrou em quadro epidêmico da doença. Segundo a chefe do Devig (Departamento de Vigilância em Saúde) da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), Carolina Ozawa, o critério usado pela SES (Secretaria de Estado da Saúde) para caracterizar epidemia leva em conta os casos confirmados neste ano, mais os 88 registrados desde junho do ano passado.
"Isso significa que, pelo critério da SES, o cálculo para se falar em epidemia são 100 casos para cada 100 mil habitantes. Portanto, em Santos, que tem população estimada em 420 mil habitantes, a conta para atingirmos o quadro de epidemia são 420 casos. Como atingimos 466 casos confirmados, estamos em epidemia".
Segundo a chefe do Devig, outra situação que muda em relação ao controle da doença é a forma como a confirmação dos casos passa a ser feita. "O que muda é que a partir de agora todo diagnóstico da doença passa a ser clínico-epidemiológico. Isso obedece o protocolo da SES que define como casos suspeitos de dengue pacientes com febre, com duração máxima de 7 dias, acompanhada de, pelo menos, dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor nos olhos, dor no corpo, cansaço e manchas no corpo".
Exames
A SMS informa que a sorologia, exame de sangue específico para dengue, não será mais necessária na maioria dos casos. "Porém, nós continuaremos enviando ao Instituto Adolfo Lutz, a sorologia de crianças, gestantes e os casos mais graves".
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De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), outras 17 mortes estão sob investigação.