03 de Maio de 2024 • 18:01
O câncer de pele é o mais incidente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país / Divulgação
Dezembro dá início à Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, pela Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD. Esse ano o tema é “Se exponha mas não se queime”.
O câncer de pele é o mais incidente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer).
Para conscientizar nasce este mês a campanha “Dezembro Laranja”, que busca disseminar a população o valor dos cuidados com a pele, o uso do protetor solar, os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce para evitar mutilações ou danos maiores.
Tendo como principal causa a exposição excessiva à luz do sol ou das câmaras de bronzeamento, o câncer de pele surge com mais frequência nas áreas mais expostas como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo (em calvos), ombros e costas. “Embora tenha alta incidência na população, o câncer de pele não-melanoma tem baixa letalidade e, quando diagnosticado precocemente, tem grandes chances de cura”, ressalta o médico dermatologista, Dr. André Lauth.
Apenas os médicos dermatologistas e oncologistas estão capacitados para fazer o diagnóstico, porém algumas características podem ajudar a população a identificar a doença, como lesões que aparecem e persistem ou continuam crescendo no decorrer de semanas a meses, pintas que apresentem mudança de cor ou textura e feridas que não cicatrizam. “No caso do surgimento de lesões como estas, um dermatologista deve ser procurado para esclarecer o diagnóstico”, recomenda o Dr. André Lauth.
A melhor maneira para reduzir o risco de desenvolver a doença, é reduzir a exposição solar e fazer o uso de protetor solar diariamente, com fator de proteção solar (FPS) 30 ou maior.
A campanha deste ano tem foco, principalmente, nos trabalhadores que desempenham suas atividades expostos ao sol. Entre as recomendações da Sociedade Brasileira de Dermatologia, está o uso corriqueiro de equipamentos de proteção individual (EPIs), como chapéus de abas largas, óculos escuros, roupas de cubram boa parte do corpo, protetores solares além da ingestão constante de água.
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