19 de Maio de 2024 • 18:40
Saúde
Ele é responsável por cerca de 90% dos tumores pulmonares, 75% das bronquites crônicas e 25% das doenças isquêmicas do coração, segundo a Revista Brasileira de Epidemiologia
O tabagismo é considerado a principal causa evitável de mortes no mundo. Ele é responsável por cerca de 90% dos tumores pulmonares, 75% das bronquites crônicas e 25% das doenças isquêmicas do coração, segundo a Revista Brasileira de Epidemiologia.
Atualmente, é raro encontrar alguém que desconheça os malefícios da nicotina no organismo. No entanto, por razões como influência dos amigos, publicidade ou transgressão, as pessoas continuam experimentando a droga e isso ocorre cada vez mais cedo. Por mais que fumar socialmente pareça reversível para um adolescente, um dentre três fumantes que iniciaram o vício na juventude não se livram dele durante toda a vida.
Dificuldades durante o tratamento
As dificuldades que aparecem quando o fumante decide parar são várias; assim como as dúvidas, também. É preciso que ele queira realmente abandonar o cigarro por vontade própria.
“A síndrome de abstinência é o maior obstáculo, pois a pessoa faz a tentativa de parar de fumar e começa a ter sintomas provocados pela falta da nicotina, que podem ser muito intensos, como dor de estômago, dor de cabeça, alteração do sono, depressão e irritabilidade. Outro impecilho é a falta de motivação e fracassos em tentativas anteriores”, explica a dra. Maria Vera Cruz, presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).
Meios de abandonar o vício
Os métodos para tratar o tabagismo são vários. Há pessoas que conseguem por iniciativa própria, mas, nas situações mais graves, é necessário acompanhamento especializado. Segundo a dra. Maria Vera, é recomendado procurar tratamento, que inclui intervenção comportamental. E, quando necessário, será associado o uso de medicamentos.
“Por meio de medicamentos, adesivos, chicletes ou pastilhas, o médico poderá indicar as melhores opções para ampliar as chances de sucesso de cada paciente”, explica a especialista. O apoio de familiares e amigos é muito importante. No entanto, há o risco de que o fumante se sinta pressionado em demasia, por meio de julgamentos e cobranças.
Recaídas
Durante o processo de abandono do tabaco, podem acontecer recaídas, nas quais, não suportando a falta de nicotina no organismo, a pessoa volta a fumar.
A pneumologista explica que isso é comum. “A melhor forma de enfrentá-la é entender que, se foi uma recaída, ele conseguiu ao menos ficar um tempo sem fumar. Logo em seguida, deve recomeçar o tratamento. Pode haver várias tentativas com recaídas até que consiga, finalmente, parar de fumar em definitivo, mas não deve desanimar.”
Após um ano de tratamento e de abolição do cigarro de sua vida, o paciente é considerado curado do vício. No entanto, alguns especialistas recomendam que, caso seja portador de doenças pulmonares, siga com acompanhamento periódico por mais tempo.
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