04 de Maio de 2024 • 05:26
Saúde
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os dias ocorrem um milhão de novos contágios por Infecções Sexualmente Transmissíveis.
Elza Fiuza Arquivo/Agência Brasil
O preservativo, popularmente conhecido como camisinha, é o método mais acessível e eficaz para se prevenir da infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis, a gonorreia e também alguns tipos de hepatites. Além disso, evita uma gravidez não planejada.
Existem dois tipos de camisinha: a masculina, que é feita de látex e deve ser colocada no pênis ereto antes da penetração; e a feminina, que é feita de látex ou de uma borracha especial com maior resistência química. É usada internamente na vagina, podendo ser colocada algumas horas antes da relação sexual.
O médico sanitarista do Centro de Referência e Treinamento em IST/Aids de São Paulo, Artur Kalichman, ressalta que os preservativos masculino e feminino são distribuídos gratuitamente nas unidades do Serviço Único de Saúde (SUS).
“A camisinha é a melhor estratégia porque protege de todas as ISTs, adiciona uma proteção enorme para as pessoas e também protege da gravidez, sem efeito colateral. Você não precisa de médico, não precisa de serviço de saúde, não precisa de nada. Ou seja, é um insumo que pode ser usado a qualquer hora”.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os dias ocorrem um milhão de novos contágios por Infecções Sexualmente Transmissíveis. Por isso, até dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde distribuiu creca de 462 milhões de preservativos masculinos e 7,3 milhões femininos.
Vale lembrar que a retirada gratuita de preservativo nas unidades de saúde é um direito seu. Você pode retirar quantas camisinhas achar necessário. Caso não saiba onde retirá-las, ligue para o Disque Saúde, pelo telefone 136. Sem camisinha, você assume esse risco.
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