05 de Maio de 2024 • 14:24
No dia 13 de maio, um sábado, haverá mutirão de vacinação com postos e itnerantes para receber as pessoas que não conseguirem se vacinar durante os dias de semana / Matheus Tagé/DL
A Campanha de Vacinação Contra a Gripe Influenza começou ontem e segue até o dia 26 de maio, em todas as cidades da Baixada Santista. A vacina é de graça, será aplicada em policlínicas e protege durante um ano contra três tipos de vírus da gripe: A (H1N1), A (H3N2) e Influenza B. O objetivo é reduzir o número de hospitalizações e risco de morte, principalmente dos idosos, pela doença.
De acordo com Ana Paula Valeiras, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde de Santos, a campanha ocorre em quatro etapas para evitar filas e falta de estoque. O primeiro grupo a ser vacinado é composto por trabalhadores da saúde e idosos.
“Os idosos são mais propensos a complicações respiratórias e possíveis internações, por isso serão os primeiros a receber a vacina”, explica Ana Paula.
A partir do dia 24, gestantes, puérperas, crianças a partir de seis meses e menores de cinco anos e indígenas recebem a dose. No dia 2 de maio, pacientes com comodidades e doenças crônicas, e no dia 8, professores da rede pública e privada.
“Em Santos, a vacina será distribuída em todas as policlínicas das 9h às 16h. É necessário levar documento de identificação”, informa Ana. A novidade da campanha este ano é a inclusão dos professores da rede pública e privada no público-alvo.
De acordo com Ana Paula, somente em Santos, 163 mil pessoas devem ser imunizadas. Desse total, 80 mil são idosos. Em todo o estado, segundo a Secretaria de Saúde, a meta é vacinar 10 milhões. Em escala nacional, o número sobe para 54,2 milhões de pessoas.
Dia D. No dia 13 de maio, um sábado, haverá um mutirão de vacinação, onde postos e itinerantes receberão as pessoas que não conseguirem se vacinar durante os dias de semana.
Restrições
A vacina não é aplicada em pessoas alérgicas a ovo e crianças menores de seis meses. “A reação é dor fraca e vermelhidão no local da aplicação, lembrando que a vacina não causa gripe”, afirma Ana.
Policlínicas
A Reportagem esteve na policlínica da Ponta da Praia, em Santos, para verificar a movimentação. Por volta das 11h, havia uma fila mediana formada, em maioria, de idosos.
Mayli Miquelina, de 71 anos, aproveitou que já tinha horário marcado em uma consulta para se vacinar. “Comecei a tomar a vacina há uns três anos. Notei que com o avanço da idade as gripes foram ficando mais frequentes, então é melhor prevenir”, diz ela.
“Ano passado eu não consegui me vacinar, mas hoje de manhã, assim que soube, vim para não perder a chance”, declara Nelson Rino Filho, de 70 anos.
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