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Conheça o Roma Spider, o novo conversível da Ferrari

A Ferrari apresenta o novo Roma Spider, conversível inspirado dos anos 50 e 60 mas com tecnologia do Século 21

Daniel Dias - AutoMotrix

Publicado em 26/03/2023 às 09:25

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Motor do conversível da Ferrari é um V8 biturbo de 620 cavalos de potência e impressionantes 76 kgfm de torque / Divulgação

A mais recente “fera” da Casa de Maranello acaba de ser apresentada em Marrakech, no Marrocos. Com estilo elegante e de alto desempenho, o Roma Spider (conversível) é uma visão moderna do estilo de vida italiano – glamoroso e hedonista – dos anos 50 e 60. Há uma abordagem inovadora do design da capota que destaca o caráter exuberante do Roma Spider, com amplas opções de personalização, incluindo tecidos exclusivos e costuras contrastantes. O novo modelo ainda não teve seu preço definido pela Ferrari. O Roma Spider mantém as características dinâmicas do original Roma das décadas de 60 e 70, com uma melhor relação peso/potência graças ao chassi todo em alumínio e ao 4.0 V8 biturbo de 620 cavalos de potência, acoplado ao câmbio DCT de 8 marchas da Ferrari, conhecido por seus tempos de trocas rápidos e pelos padrões de conforto e eficiência mecânica. Os números de desempenho do Roma Spider e do Roma cupê são similares, com aceleração de zero a 100 km/h em 3,4 segundos, até 200 km/h em 9,7 segundos e velocidade máxima de 320 km/h. O Roma Spider conta ainda com uma evolução da bomba de óleo que reduz o tempo de pressão nas partidas a frio em 70% e aumenta a vazão em rotações médias.

Como todos os Ferrari de rua, o Roma Spider oferece resposta instantânea do acelerador, como resultado de adoção de soluções específicas, como um virabrequim plano mais compacto em tamanho e com menores massas rotativas para melhorar a dinâmica. Turbinas compactas de menor tempo de inércia, tecnologia “twin-scroll” para direcionar os gases de escape de cada cilindro e um coletor de exaustão fundido em peça única com tubos de comprimento igual aumentam as ondas de pressão na turbina e reduzem as perdas.

O Roma Spider tem o Variable Boost Management, um software de controle desenvolvido pela Ferrari que ajusta a entrega de torque para se adequar à marcha selecionada. À medida em que o carro aumenta a velocidade, a quantidade de torque fornecida pelo motor cresce até incríveis 76 kgfm na sétima e na oitava marchas. Isso permitiu o uso de relações de transmissão mais longas nas marchas mais altas, ajudando a manter o consumo de combustível – como se isso fosse uma preocupação para quem tem uma Ferrari – em níveis aceitáveis para um veículo tão potente e emissões mais baixas. Isso ocorre ao mesmo tempo em que adota uma curva de torque mais acentuada na faixa de rotações mais baixas para uma sensação de retomada suave e consistente.

De acordo com a engenharia de Maranello, o Roma Spider tem uma fácil condução e é extremamente dinâmico e responsivo, tornando o modelo ideal para os finais de semana fora da cidade e em viagens mais longas – para quem tem “bala na agulha” no bolso, naturalmente –, sempre com a emocionante “trilha sonora” do Ferrari V8 tocando ao fundo. Uma série de recursos foram projetados para tornar o carro versátil, como um porta-malas com escotilha em meio aos encostos dos bancos para permitir o transporte de itens maiores. A conectividade com Android Auto e Apple CarPlay é via Wi-Fi, sem fios. Os bancos, muito ergonômicos, têm ventilação e aquecimento, 18 posições de regulagens e aquecedor de pescoço opcional para os dias mais frios, enquanto o painel de instrumentos é protegido por uma película antirreflexo. O passageiro da frente tem um visor opcional no qual pode compartilhar as informações vistas pelo motorista. Um display central de 8,4 polegadas, colocado entre os dois bancos, é flutuante e incorpora as outras funções de infoentretenimento e controle climático.

A adoção de uma capota de tecido e seu impacto indireto nas geometrias da carroceria forneceram o ponto de partida para o desenvolvimento aerodinâmico do conversível. Para manter o baixo arrasto original do Ferrari Roma, combinado com a possibilidade de gerar “downforce” (força aerodinâmica de cima para baixo) eficiente, a linha do teto e sua curvatura sobre a parte da frente do Roma Spider foram submetidas a um estudo aprofundado do Departamento de Aerodinâmica de Maranello para garantir que o carro não fugisse de suas características originais.

As modificações na carroceria do Roma Spider exigiram ainda uma nova geometria do spoiler móvel, meticulosamente aprimorado para refletir o estilo do carro e a nova linha do teto retrátil. A nível funcional, a capota abre-se em apenas 13,5 segundos e pode ser acionada com velocidade de até 60 km/h. Um novo defletor de vento é integrado no encosto do banco, que pode ser acionado por um botão no console central, garantindo conforto aos ocupantes sem ocupar espaço no carro. Outra atenção no projeto foi dar conforto aerodinâmico a bordo com a capota abaixada, para reduzir turbulência de ar e o ruído do vento na cabine. Em baixa velocidade, quando a força descendente tem pequeno impacto no desempenho do carro, o spoiler assume a posição de baixo arrasto. Essa configuração é mantida até que ele atinja 100 km/h. Em velocidades superiores a 300 km/h, o spoiler fica em MD (“downforce” médio), permanecendo em 150 graus em relação à traseira do conversível.

 Leia esta matéria também na Gazeta de S. Paulo 

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