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Sindical e Previdência

Avô, pai e neto: três gerações de sindicalistas

Paulo Pimentel é presidente do Sintrasaúde. Seu filho Fábio Pimentel é presidente do Sindest e segue os passos do pai, e agora, o neto Thales também segue os passos do pai Fábio e do avô Paulo

Publicado em 10/08/2015 às 11:23

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Diz a sabedoria popular: “Quem sai aos seus não se degenera”. E isso pode-se aplicar na família Pimentel, que sabe muito bem o significado disso, uma vez que corre nas veias do pai, Paulo Pimentel, PP, e do filho, Fábio Marcelo Pimentel, o sangue do sindicalismo e o idealismo pela defesa dos trabalhadores e seu mercado de trabalho, que diretamente une os laços afetivos entre pai e filho e se transfere para os palanques da luta sindical.

E, agora, para complementar esse idealismo sindical, o filho de Fábio e neto de Paulo, Thales Pimentel, de 23 anos, também tomou gosto pelo sindicalismo e está seguindo os passos do avô e do pai.

Os três se dizem unidos e movidos pelo sindicalismo. Mas, por enquanto, só pai e filho dividem o mesmo palanque nos movimentos sindicais da Baixada Santista. Só que o neto já começa a despontar e vem acompanhando pai e avô nas manifestações sindicais. “Ele tem me acompanhado em eleições sindicais por todo o País”, diz o pai Fábio.

Paulo é o mais antigo sindicalista em atividade da Baixada Santista. Preside o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Santos (antigo Sindicato dos Enfermeiros), e Fábio, o filho, preside o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos (Sindest).

O filho tem 53 anos de idade que, por coincidência, é o mesmo tempo em que o pai é sindicalista. Mas, Fábio também já acumula mais de duas décadas de experiência. É um dos fundadores do Sindest, entidade que preside atualmente e que também a comandou por outras duas vezes no passado.

Como ele mesmo faz questão de admitir, “trabalho no movimento sindical com muita dedicação e sigo a minha própria consciência; mas, muitas vezes, ouço os sábios conselhos do meu pai, pois afinal cresci nos corredores e salas do antigo Sindicato dos Enfermeiros, e acompanhei de perto a sua movimentada e agitada vida sindical”, diz Fábio.

Paulo Pimentel, ladeado pelo neto Thales(esq.) e pelo filho Fábio  (Foto: Luiz Torres/DL)

Histórias de lutas

Paulo começou no sindicalismo na época do Fórum Sindical de Debates de Santos, que ditou as regras do movimento sindical na década de 60. Participou e comandou várias greves no antigo Sindicato dos Enfermeiros e obteve muitas conquistas para a categoria, mesmo diante do período da ditadura militar.

Ele menciona que o filho o procura quando necessita de seus conselho sindicais. “O Fabinho é um sindicalista linha de frente, e sabe como comandar seu sindicato e sua categoria. É independente para isso e bem assessorado por sua diretoria. Teve seu espaço conquistado com muita luta e sacrifícios”, menciona PP. Fábio Pimentel, por sua vez, comanda o Sindest pela terceira vez.

Apesar de presidirem categorias diferentes, ambos integram a diretoria da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). E ontem, Dia dos Pais, o assunto no almoço em família girou sobre temas sindicais. Fábio Pimentel diz que a raiz sindical da família está gerando uma nova árvore. Seu filho caçula, Thales, de 23 anos, está seguindo  os passos do avô e do pai.

“Ele, com certeza, dará continuidade ao que foi plantado por mim e pelo meu pai, pois participa espontaneamente das manifestações sindicais da região e nos acompanha nas atividades pelo Estado de São Paulo e também pelo País”, menciona.

E mais: “A exemplo do que eu fazia, ele também, desde criança, me acompanha na sede do sindicato. Ao que parece o sangue do sindicalismo também corre em suas veias.” E conclui: “Acho meu pai um exemplo a ser seguido, porque é um sindicalista que jamais foge da luta. Peço a Deus  que ele  tenha muitos anos pela frente para comandar sua categoria.”

Paulo Pimentel, por sua vez, conclui: “ todo pai gosta de ver seus filhos seguindo suas profissões. No meu caso, meu filho Fábio, e meu neto Thales, estão seguindo os mesmos ideais que acalento em defesa dos trabalhadores. O Thales trabalha comigo no Sintrasaúde e me auxilia muito nessa luta sindical. Essa união e esse idealismo são meu melhor presente do Dia dos Pais”.

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