04 de Maio de 2024 • 22:36
Pesquisa feita pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), e outras entidades, elegeu os dez países com maior número de cirurgias plásticas. O Brasil, com 905.124 procedimentos, ficou atrás apenas dos Estados Unidos, que realizou 1.094.146 no ano de 2011.
O Brasil é bem conceituado no ramo devido à qualidade das escolas de cirurgia plástica e a formação dos profissionais. Outro fator que contribui para o grande volume de procedimentos é o relativo baixo custo das cirurgias plásticas brasileiras.
No entanto, mais do que dispor de tempo e dinheiro para a realização dessas técnicas, é importante que o paciente saiba o que fazer antes, durante e após os procedimentos cirúrgicos para que os efeitos sejam menos dolorosos e os resultados positivos.
O cirurgião plástico e diretor geral do Hospital San Paolo, Dr. Nei Marinho, especializado tanto em cirurgias estéticas quanto reconstrutivas, destaca que no ímpeto de realizar o procedimento cirúrgico as pessoas acabam passando despercebido por alguns detalhes. “A começar pelo local, que é muito importante saber escolher, e o mais recomendado é o hospital. Em um ambiente hospitalar a segurança do paciente é inquestionável, pois ele possui Unidades de Tratamento Intensivo, Banco de Sangue, Centros Cirúrgicos equipados e equipes multidisciplinares, diferentemente de uma clínica, por exemplo”.
Além disso, tradicionalmente o inverno é a estação mais aconselhada para fazer cirurgias plásticas, pois, o conforto pós-operatório é maior. Porém, ao optar por outra época do ano, primavera ou verão, o mais importante é ficar atento à adequação da data da cirurgia com o pós-operatório. “Na maioria dos casos, o paciente ficará impossibilitado de frequentar praias e piscinas por um período aproximado de seis meses”.
Ainda se tratando do pós-operatório, aliar a prática de exercícios físicos, sob prescrição médica, aos procedimentos já recomendados é extremamente positivo já que proporciona um ótimo condicionamento da estrutura corporal.
Embora tenha crescido a procura por cirurgias plásticas estéticas, no San Paolo são frequentes as cirurgias reconstrutivas, como as lesões faciais – mordida de cachorro, acidentes automobilísticos etc. Correção de grandes queimados e de escaras de decúbito, também são recorrentes. “Um dos cases mais emblemáticos e motivacionais que podemos citar foi o de uma criança de quatro anos com diagnóstico inicial de Síndrome de Stevens Johnson e que foi diagnosticada pelo nosso serviço como Dermatose Bolhosa, com péssimo prognóstico (1% de sucesso) e com lesões em 95% de área corporal. Após várias intervenções e 50 dias de internação a criança recebeu alta hospitalar sem nenhuma lesão de pele”, finaliza o médico.
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