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Política

Vicentinho condena críticas do PT a Eduardo Campos

Em texto publicado nesta terça-feira, 7, no Facebook do PT nacional, os petistas chamaram o presidenciável de "tolo", "playboy mimado" e candidato "sem projeto"

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/01/2014 às 17:59

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O futuro líder do PT na Câmara dos Deputados, Vicente Paulo da Silva (SP), o Vicentinho, condenou nesta quarta-feira, 8, as críticas do partido ao governador de Pernambuco e possível candidato do PSB à sucessão presidencial, Eduardo Campos. "Eu não faria isso. Temos de ter uma postura respeitosa com aliados e ex-aliados", resumiu o deputado.

Em texto publicado nesta terça-feira, 7, no Facebook do PT nacional, os petistas chamaram o presidenciável de "tolo", "playboy mimado" e candidato "sem projeto, sem conteúdo e sem compostura política" para concorrer à Presidência da República neste ano. Hoje, o governador reagiu ao artigo e disse que se tratava de um "ataque covarde". "Enquanto os cães ladram, a nossa caravana passa", respondeu.

Para Vicentinho, o PSB foi leal ao governo enquanto esteve na base aliada e o PT não pode fazer críticas que "fechem portas" com o antigo aliado. "Só acho que ele (Campos) não teve paciência. Ele poderia ser o nosso candidato em 2018. Ele pode estar cometendo um grave erro", avaliou.

Vicente Paulo da Silva condenou as críticas a Eduardo Campos (Foto: Divulgação)

João Paulo Cunha

Vicentinho, que deve suceder o líder José Guimarães (CE) em fevereiro, veio a Brasília hoje para se encontrar com o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que aguarda a expedição do mandado de prisão para iniciar o cumprimento de sua pena de 6 anos e 4 meses por corrupção passiva e peculato. Enquanto alguns petistas insistem que Cunha deve renunciar ao mandato de deputado federal assim que for preso, Vicentinho evitou opinar sobre a questão. "Quero apenas dar um abraço e estar ao lado dele neste momento", afirmou.

Na opinião do futuro líder da bancada na Câmara, este momento deve ser para manifestar solidariedade ao condenado no processo do Mensalão. "(A situação dele) é uma coisa torturante", classificou.

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