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Política

Lula critica prisão de petistas determinada pelo STF

"Parece que a lei só vale para o PT; a lei é para todos e isso vale para nós para eles", disse o presidente em encontro de prefeitos e vices petistas, em Santo André

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 22/11/2013 às 00:25

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O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva fez, na noite desta quinta-feira, 21, uma crítica veemente ao processo de condenação e prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de políticos do PT no mensalão e ainda aos adversários do partido. "Parece que a lei só vale para o PT; a lei é para todos e isso vale para nós para eles", disse o presidente em encontro de prefeitos e vices petistas, em Santo André (SP). "Hoje nós temos companheiros condenados. Temos sentença dada. A pena de cada companheiro está determinada já, mas o que não pode é tentar tripudiar em cima da condenação das pessoas. (É preciso) respeitar os históricos das pessoas e a lei", completou.

Sem citar a Ação Penal 470, ou mesmo o nome do presidente do STF, Joaquim Barbosa, Lula afirmou querer que "a decisão seja cumprida tal como ela foi determinada e não pela vontade de alguém". Ele avaliou ainda que por conta do sucesso do partido há um "ódio disseminado" contra o PT.

O ex-presidente repediu a máxima de que "todo e qualquer cidadão é inocente até que se prove o contrário" e afirmou que na hora que for provado algum crime e que não haja mais recursos, "que puna qualquer que seja. Isso vale para o meu parente e para o adversário", ratificou.

'O segundo mandato da Dilma será melhor que o primeiro, assim como foi o meu', afirmou Lula (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Segundo Lula, a resposta do PT às prisões de membros do partido, como o deputado federal José Genoino (PT-SP) e o ex-ministro José Dirceu, "é garantir o segundo mandato da companheira Dilma Rousseff", disse. "Assim como foi comigo, Dilma vai ser melhor no segundo mandato dela", avaliou.

Em seguida, Lula pediu que o PT amplie seu arco de alianças no Estado de São Paulo para eleger o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, governador em 2014. "É preciso uma aliança mais ampla do que PT já fez para ganhar em São Paulo. Eleitores não tem ideologia, eles querem um bom programa", afirmou.

O ex-presidente não poupou ainda o PSDB, do governador Geraldo Alckmin, das críticas. "Os tucanos não tem mais nada a propor e não têm mais novidade. Padilha, se acerte com a presidente, veja quando poderá sair, porque São Paulo quer você governador", concluiu.

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