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Política

Dez países informam à PF que Pizzolato não passou por sistemas de imigração

A assessoria de imprensa da Polícia Federal confirmou no final da noite desta quinta-feira, 21, ter recebido as comunicações

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 22/11/2013 às 00:57

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Dez países que fazem divisa com o Brasil informaram à Polícia Federal que não há registro de que o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato tenha passado por seus setores de imigração. A assessoria de imprensa da PF confirmou no final da noite desta quinta-feira, 21, ter recebido as comunicações.

A informação de todos os países limítrofes com o Brasil (Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Guiana, Venezuela, Suriname, Colômbia e Guiana Francesa) revela que, se Pizzolato deixou mesmo o Brasil o fez de forma ilegal, sem utilizar documentos verdadeiros.

Pizzolato está foragido desde a última sexta-feira (15) quando o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, decretou sua prisão e de outros 11 condenados por participação no esquema do mensalão - compra de votos e de apoio para o governo Lula.

Henrique Pizzolato está foragido desde a última sexta-feira (Foto: Marcos D'Paula/AE)

Em nota, divulgada por familiares na última sexta-feira, Pizzolato afirmou que fugiu para a Itália em busca de um novo julgamento. Apesar da confirmação de fontes da polícia italiana ao Estado de que o petista ingressou na Itália, a PF, contudo, não descarta nenhuma hipótese, como a de que o ex-dirigente do Banco do Brasil esteja escondido no Brasil ou tenha mesmo fugido para algum outro país.

O Estado apurou que o processo de captura costuma ser longo. Com o passar do tempo, é mais provável que o foragido comece a deixar rastros. No caso de Pizzolato, ele recebe aposentadoria do fundo de pensão dos servidores do BB. A movimentação do dinheiro pode ajudar a PF a rastrear os passos do ex-diretor. Caso ele não mexa na conta, a falta de dinheiro pode deixá-lo acuado.

O Estado revelou que Pizzolato tem uma aposentadoria de cerca de R$ 25 mil por ter sido diretor do BB e do fundo de pensão da instituição. O dinheiro é depositado na conta dele e só pode ser transferido para um banco em outro país mediante autorização judicial. Pizzolato também tem imóveis no Rio de Janeiro e uma casa em Florianópolis.

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