X

Política

Após receber apoio do PSD, Dilma elogia partido de Kassab

A presidente no entanto, destacou que o Brasil será beneficiado por práticas partidárias que levem à construção de "projetos partidários e de nação"

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 20/11/2013 às 16:19

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Ao discursar no encerramento da Reunião da Executiva Nacional do Partido Social Democrático (PSD), que oficializou apoio à sua reeleição, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 20, que o País vive um momento em que parte da população considera possível ter democracia sem partidos. Dilma, no entanto, destacou que o Brasil será beneficiado por práticas partidárias que levem à construção de "projetos partidários e de nação".

A fala de Dilma foi feita sob medida para afagar o PSD de Gilberto Kassab. As relações entre o PT e o PSD ficaram tensionadas após as denúncias de fraudes na Prefeitura de São Paulo. "Queria dizer da importância de formação de partidos políticos que têm, de fato, um compromisso com seus programas, projetos", afirmou Dilma.

"Vivemos um momento no Brasil em que muitas pessoas consideram que é possível ter democracia sem partidos. Eu acho que é condição essencial para que esse País avance a participação partidária. E práticas partidárias são aquelas que vão de fato contribuir pra que possamos representar a imensa diversidade política que esse País tem e sermos capazes de construir projetos que são ao mesmo tempo projetos partidários e de nação", prosseguiu.

A presidente Dilma Rousseff elogiou o PSD, partido de Gilberto Kassab (Foto: Divulgação)

Ao deixar a sede do PSD, a presidente Dilma disse que o´partido é "muito importante" para os 13 meses de governo que ela ainda tem pela frente. Questionada se estava inaugurando a campanha eleitoral na hora do almoço, ela respondeu: "Estou inaugurando o governo na hora do almoço e o apoio do PSD é muito importante".

Dilma fez questão de ressaltar que a sua situação é "muito diferente" dos demais candidatos que pleiteiam o Planalto. "A minha maior afirmação em qualquer nível é governar", disse. "Apoio é importante para os 13 meses, preciso deles nos 13 meses, preciso muito", completou. A presidente não respondeu, no entanto, se o fato de o PSD ser alvo de denúncias de corrupção em São Paulo poderia atrapalhar a aliança para a reeleição.

Presente ao evento, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao ser questionado se já havia começado a campanha, respondeu: "Estou igual à presidente, governando o MEC". Ele se referia à afirmação da presidente no discurso de que a obrigação dela era governar.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Cotidiano

Caminhão bate em árvore e tomba no Morro Santa Teresinha em Santos; veja vídeo

Causa do acidente ainda está sendo investigada. Motorista ficou ferido e precisou ser socorrido

Cotidiano

Baixada Santista confirma sétima morte por dengue

A vítima é uma mulher de 49 anos, que morreu no último dia 3

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter