26 de Abril de 2024 • 19:57
O protesto foi realizado durante a tarde desta segunda-feira (6) / Matheus Tagé/DL
Um ato em frente ao Paço Municipal de Santos, motivado pelo assassinato da estudante Carla Roberta Barboza, de 9 anos, pediu na tarde desta segunda-feira (6) uma área pública de lazer para crianças na região central da cidade para evitar violência contra crianças.
Familiares e vizinhos de Carla participaram da manifestação, que também clamou por Justiça para o autor do crime, ainda não identificado na investigação da Polícia Civil, que corre sob sigilo.
O secretário de Relações Institucionais e Cidadania de Santos, Flávio Jordão, recebeu durante o ato uma comissão formada por quatro pessoas, incluindo a mãe de Carla, Edneusa Cantiu Barboza, de 44 anos.
Por meio de nota, a Administração Municipal informou que irá analisar o pedido de construção da área de lazer. A prefeitura frisou que a comissão não atribui à Prefeitura a responsabilidade pelo crime cometido contra a criança.
Presente no ato, uma moradora da região central disse que não deixa os três filhos brincarem na rua por medo. “Onde as nossas crianças brincam é no meio da rua e correm risco de vida. Fizeram uma barbaridade com a nossa pequena Carlinha. Estupraram barbaramente ela”, declarou.
“Nenhuma criança merece ficar trancada porque não tem segurança”, disse Leidiane Silva Mendes, também moradora da região central.
O crime
Carla foi encontrada morta na Rua da Constituição, no Centro, na tarde do último dia 29. A menina estava parcialmente despida e havia sinais de violência sexual. A Polícia Civil recolheu imagens de monitoramento de diversas ruas da região central na tentativa de avançar nas investigações.
Denúncias que ajudem o Setor de Homicídios da Delegacia Especializada Antissequestro de Santos (Deas) a esclarecer o caso podem ser transmitidas pelos telefones 3228-6459 ou 181.
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