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Polícia

Ato pede área de lazer para evitar violência contra crianças

A manifestação, motivada pelo assassinato de Carla Roberta Barboza, de 9 anos, ocorreu em frente ao Paço Municipal de Santos

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 06/02/2017 às 20:28

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O protesto foi realizado durante a tarde desta segunda-feira (6) / Matheus Tagé/DL

Um ato em frente ao Paço Municipal de Santos, motivado pelo assassinato da estudante Carla Roberta Barboza, de 9 anos, pediu na tarde desta segunda-feira (6) uma área pública de lazer para crianças na região central da cidade para evitar violência contra crianças.

Familiares e vizinhos de Carla participaram da manifestação, que também clamou por Justiça para o autor do crime, ainda não identificado na investigação da Polícia Civil, que corre sob sigilo.

O secretário de Relações Institucionais e Cidadania de Santos, Flávio Jordão, recebeu durante o ato uma comissão formada por quatro pessoas, incluindo a mãe de Carla, Edneusa Cantiu Barboza, de 44 anos.

Por meio de nota, a Administração Municipal informou que irá analisar o pedido de construção da área de lazer. A prefeitura frisou que a comissão não atribui à Prefeitura a responsabilidade pelo crime cometido contra a criança.

Presente no ato, uma moradora da região central disse que não deixa os três filhos brincarem na rua por medo. “Onde as nossas crianças brincam é no meio da rua e correm risco de vida. Fizeram uma barbaridade com a nossa pequena Carlinha. Estupraram barbaramente ela”, declarou.

“Nenhuma criança merece ficar trancada porque não tem segurança”, disse Leidiane Silva Mendes, também moradora da região central.

O crime

Carla foi encontrada morta na Rua da Constituição, no Centro, na tarde do último dia 29. A menina estava parcialmente despida e havia sinais de violência sexual. A Polícia Civil recolheu imagens de monitoramento de diversas ruas da região central na tentativa de avançar nas investigações.

Denúncias que ajudem o Setor de Homicídios da Delegacia Especializada Antissequestro de Santos (Deas) a esclarecer o caso podem ser transmitidas pelos telefones 3228-6459 ou 181.

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