Oswaldo nega medo de demissão e diz que Palmeiras será bem sucedido em sua mão

O treinador diz estar tranquilo sobre o assunto e acredita que, em breve, a tempestade chegará ao fim e a equipe viverá um tempo de bonança

26 MAI 2015 • POR • 16h34

O início ruim de Campeonato Brasileiro faz com que o nome de Oswaldo de Oliveira comece a ser "fritado" nos bastidores do Palmeiras e até possíveis substitutos são comentados como Vanderlei Luxemburgo, Cuca, entre outros. Entretanto, o treinador diz estar tranquilo sobre o assunto e acredita que, em breve, a tempestade chegará ao fim e a equipe viverá um tempo de bonança.

Dentre outras especulações, uma que tem ganhado força é a possibilidade de Luxemburgo assumir o Palmeiras e Oswaldo de Oliveira ir para o Flamengo. "Normal isso acontecer (especulação). Até pouco tempo, o Vanderlei estava indo para o São Paulo. Ano passado, quando eu estava no Santos e o Nei Franco deixou o Flamengo, eles me procuraram. Eu disse para eles o que eu diria se me procurassem hoje: eu não faria com o Santos o que eu poderia fazer com o Flamengo. Eu tenho contrato e estou amando meu trabalho no Palmeiras. Estou gostando de tudo que estamos conseguindo fazer", disse o treinador.

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Ele ainda acredita que a ligação histórica de Luxemburgo com o clube alviverde faz com que seu nome seja sempre especulado. "Natural que exista esta manifestação já que o Vanderlei está desempregado e ele foi vitorioso no Palmeiras. Não vejo problema quanto a isso. Depende mais de quem decide e estou tranquilo, fazendo o meu trabalho", explicou.

Sobre a possibilidade de retornar ao Flamengo, onde trabalhou em 2003, o treinador admitiu satisfação por ver seu nome sendo especulado, mas negou qualquer contato. "Eu quando criança, era flamenguista. Fico feliz pela lembrança e um dia, quando terminar meu ciclo no Palmeiras, quero voltar ao Flamengo. Foi o único lugar que eu me demiti. Vejo um trabalho no Flamengo muito parecido com o do Palmeiras, de uma recuperação da saúde financeira".

Experiente, Oswaldo de Oliveira sabe que essa semana pode ser decisiva para seu futuro, já que dois tropeços - diante de ASA e Corinthians - podem acarretar em mudanças inclusive sobre sua condição. "Não deveria ter (o cargo ameaçado) porque estamos fazendo o melhor. Os resultados não favorecem e o que rege o futebol brasileiro e boa parte do futebol mundial é o resultado. A gente tem que saber conviver com isso. Não depende de mim. Estou muito feliz aqui. Acredito que meu trabalho será bem sucedido. Acho que vamos fazer um time bom e pode levar um pouco mais de tempo para as coisas darem certo".