Trabalhadores em hospitais querem 15% de reajuste salarial

Cerca de 3.500 empregados da Casa de Saúde, Ana Costa e Beneficência iniciaram a campanha salarial 2015

16 MAI 2015 • POR • 11h23

Reunidos em assembleia, os empregados de três hospitais: Ana Costa, Beneficência Portuguesa e Casa de Saúde de Santos, cuja data-base é 1º de junho, aprovaram a pauta com as reivindicações para renovação do acordo coletivo para mais um ano. A categoria reivindica 15% de reajuste nos salários.

A assembleia foi realizada no Sintrasaúde, sendo comandada pelo presidente do sindicato, Paulo Pimentel. “Ao todo, cerca de 3.500 empregados são abrangidos pela campanha salarial 2015, mas a campanha não é só aumento salarial, temos peculiaridades de cada hospital que estão sendo discutidas para solução de pendências”, justificou o sindicalista.

Leia Também

Câmara aprova proposta de mudança na aposentadoria

Grupo de capoeira participa de ato contra terceirização em Santos

Passos toma posse para mais um mandato na presidência dos químicos

Santos fica fora das comemorações do Dia do Trabalho

Fábio Pimentel reeleito presidente do Sindest

Ele diz que os funcionários desses hospitais estão insatisfeitos com a baixa remuneração e falta de condições adequadas ao trabalho. “A participação maciça na assembleia dá mostras dessa insatisfação”, menciona Pimentel.

O dirigente sindical enumera os principais problemas. No caso da Sociedade Portuguesa de Beneficência a cobrança é relacionada ao pagamento de salários e das férias que vem ocorrendo com atraso, complicando a vida dos trabalhadores que dependem exclusivamente desse dinheiro para saldar seus compromissos.

Os empregados dos hospitais Ana Costa e Casa de Saúde de Santos reclamam das condições de trabalho e esperam dos empregadores maior flexibilidade nas negociações para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.

Paulo Pimentel ressalta que já esteve reunido com a Administração da Beneficência, cobrando providências e, se o atraso continuar, a Diretoria do Sindicato tomará medidas mais severas para fazer prevalecer os direitos de seus representados. Em relação aos hospitais Ana Costa e Casa de Saúde, ele diz que já agendou reuniões para resolver o impasse.

Outros itens aprovados na assembleia foram

Jornada de trabalho 12 x 36 com 2 folgas mensais e adicional de 10% sobre o salário base; jornada de trabalho de 40 horas semanais, sem redução salarial; jornada de trabalho de 6 horas diárias; jornada de trabalho de 30 horas semanais para o setor de Enfermagem, sem redução salarial; adicional noturno no período das 22 às 7 horas, com 60% sobre a hora normal; licença gestante de 180 dias; adicional por tempo de serviço de 5% ao ano;auxílio creche de um (01) salário mínimo; cesta básica de R$ 300,00 e horas extras com acréscimo de 100% sobre a hora normal.