‘Novato’, Marcelo Fernandes admite que sente frio na barriga

"O começo do ano foi difícil, saída de jogadores... a diretoria que entrou foi feliz em repor essas peças bem", comentou Fernandes

25 ABR 2015 • POR • 11h20

Marcelo Fernandes tem superado às expectativas no Santos. Primeira, o treinador assumiu o time de forma interina, logo após a saída de Enderson Moreira, e, em pouco tempo, teve seu trabalho reconhecido pela diretoria e principalmente pelo elenco, que fez pressão pela sua efetivação. E logo em sua primeira competição à frente da equipe, conseguiu levar o time à uma final de Campeonato Paulista. 

"A dificuldade é todo dia. Tem que estar esperto com tudo, aprendemos pelos profissionais que por aqui passaram, os detalhes. Está sendo tranquilo para mim. Encaro o jogo como o mais importante, meu grupo. Estou focado nisso. Simplicidade é a alma do negócio, e não vamos mexer", explica o técnico de apenas 44 anos. 

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Membro permanente da comissão técnica santista, Fernandes participou diretamente do conturbado início de temporada do Peixe. E este momento, para ele, foi o mais complicado até aqui. 

"O começo do ano foi difícil, saída de jogadores... a diretoria que entrou foi feliz em repor essas peças bem. Todos se juntaram muito bem, deu um elo muito bom. Isso ajudou o Santos", lembra. 

Auxiliado pelo experiente e ídolo Serginho Chulapa, Marcelo Fernandes vive uma semana diferente, inédita em sua vida. A expectativa de comandar o alvinegro praiano nos próximos dois domingos em busca do título Estadual tem mexido com o técnico de primeira viagem.

"Não vamos falar o que não existe. Até vocês, se entrevistarem alguém importante, vão pensar mais na pergunta. Tenho frio na barriga todo jogo até o jogo começar. Ficamos na ansiedade boa, porque querermos o melhor. Não vemos a hora do jogo começar para que tudo flua normalmente", admite. 

Mesmo assim, Marcelo Fernandes, que também já vestiu a camisa santista, quando era zagueiro na década de 90, garante que a preparação para a decisão não terá nada de especial. 

"Tudo que aconteceu na minha vida foi naturalmente. Tudo aconteceu com simplicidade. O grupo chegou junto. Acho que o futuro a Deus pertence. Estou fazendo a minha, olhando no olho dos jogadores. Isso te direciona para um lado bom. É dar tudo agora nos 13 dias que faltam. É um título importante, vamos decidir em casa, jogadores focaram nesse objetivo, sabemos que temos um adversário dificílimo", analisou.